De homem vingativo ou bravo não digas que tens agravo.

De homem vingativo ou bravo não digas que tens ag ... De homem vingativo ou bravo não digas que tens agravo.

Aconselha a não revelar a alguém vingativo ou irascível que foste ofendido, para evitar represálias ou agravamento do conflito.

Versão neutra

Não digas que tens queixa a alguém vingativo ou irascível.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que é prudente não revelar a alguém vingativo ou de temperamento violento que foste prejudicado, porque isso pode provocar represálias ou agravar a situação.
  • Usar este provérbio encoraja a tolerar injustiças?
    Não necessariamente. É um conselho de prudência imediata; em situações de crime ou abuso, é recomendável procurar apoio legal ou institucional em vez de simplesmente calar-se.
  • Quando é apropriado aplicar este conselho?
    Quando existe risco real de represália física, moral ou profissional e não há meios seguros de resolver o conflito imediatamente. Em muitos casos, procurar ajuda externa é a opção mais responsável.

Notas de uso

  • Usa-se para avisar sobre riscos de denunciar ofensas a pessoas com tendência para vingança ou reações violentas.
  • Funciona como conselho prudencial: proteger-se evitando provocar ou mostrar vulnerabilidade perante alguém perigoso.
  • Não implica necessariamente encorajar impunidade; refere-se sobretudo à segurança pessoal e à gestão de conflitos imediatos.
  • Contextos típicos: conflitos pessoais, negociações tensas, ambientes de trabalho com colegas agressivos.

Exemplos

  • Supus que era melhor não contar-lhe que me tinham insultado; de homem vingativo ou bravo não digas que tens agravo.
  • Quando soubeste que o chefe reagia mal às críticas, foste prudente em ficar calado — este provérbio diz precisamente isso.

Variações Sinónimos

  • A um homem vingativo não lhe digas que tens queixa.
  • Não digas a quem é irascível que foste ofendido.
  • A um furioso não contes o teu agravo.

Relacionados

  • Boca fechada não entra mosca.
  • Mais vale um acordo do que uma rixa.
  • Quem se cala consente (em alguns contextos de prudência).

Contrapontos

  • A cultura atual valoriza a denúncia de abusos; omitir queixa pode perpetuar injustiças.
  • Em casos de crime ou assédio, a segurança pessoal deve ser conciliada com a procura de ajuda legal ou institucional.
  • Confrontar de forma segura e com provas pode ser mais adequado do que simplesmente calar-se.

Equivalentes

  • inglês
    Don't poke the bear / Let sleeping dogs lie.
  • espanhol
    No despiertes al perro que duerme.
  • francês
    Il ne faut pas réveiller le chat qui dort.