
Aconselha a ocupar‑se das próprias responsabilidades e a não intrometer‑se nem preocupar‑se com a vida alheia.
Versão neutra
Ocupa‑te das tuas responsabilidades e não te preocupes com o que fazem os outros.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para aconselhar alguém a concentrar‑se nas suas responsabilidades ou a evitar curiosidade e fofocas. Evite‑o quando a situação exige intervenção por motivos de segurança, justiça ou solidariedade. - O provérbio é ofensivo?
Por si só não é ofensivo; no entanto, dependendo do tom e do contexto, pode soar repreensivo ou cortante. Use com cuidado em conversas sensíveis. - Tem uma origem documentada?
Não existe uma origem documental precisa; trata‑se de um dicto popular tradicional transmitido oralmente na língua portuguesa. - Há uma versão mais moderna?
Sim — formas modernas e mais neutras como 'ocupa‑te dos teus assuntos' são usadas no discurso corrente.
Notas de uso
- Usa‑se para aconselhar alguém a concentrar‑se nos seus assuntos pessoais ou domésticos.
- Tom geralmente neutro a levemente admonitório; pode soar repreensivo se dirigido de forma abrupta.
- Não é apropriado quando há deveres cívicos ou situações em que a intervenção é necessária (ex.: perigo, injustiça).
- Frequentemente usado em contextos familiares, comunitários ou em discussões sobre curiosidade e fofoca.
Exemplos
- Quando a Maria começou a criticar os vizinhos, o pai disse-lhe: «Deita‑te na tua cama, cuida na tua casa, e não te importe quem pela rua passa.»
- No trabalho, é melhor concentrares‑te nas tuas tarefas em vez de te distraíres com o que se passa na equipa — deita‑te na tua cama, cuida na tua casa.
- Numa pequena discussão sobre boatos do bairro, ele respondeu com calma: 'Prefiro cuidar da minha casa; da vida deles que se responsabilizem.'
Variações Sinónimos
- Cuida do teu que vem a teu cargo.
- Cada um na sua casa.
- Não metas o teu nariz onde não és chamado.
- Cada um com os seus próprios afazeres.
Relacionados
- Cada um por si e Deus por todos
- Cada qual com o seu
- A casa do vizinho queima e ninguém se lembra da própria
Contrapontos
- Em situações de injustiça ou perigo, a intervenção é necessária; 'não te intrometer' pode justificar indiferença
- A vida em comunidade exige solidariedade: preocupar‑se com o outro pode ser um dever cívico
- O princípio pode ser usado para silenciar críticas legítimas ou evitar responsabilidades coletivas
Equivalentes
- Inglês
Mind your own business. - Espanhol
Ocúpate de tus asuntos. - Francês
Occupe‑toi de tes affaires. - Italiano
Fatti i fatti tuoi. - Alemão
Kümmer dich um deine eigenen Angelegenheiten.