Depois que muitos filhos pari, nunca mais barriga enchi.

Ter muitos filhos pode levar à escassez de recursos; depois de criar muitos filhos, fica pouca ou nenhuma provisão para si.

Versão neutra

Depois de ter muitos filhos, nunca mais tive a barriga cheia.

Este provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo, mas pode ser interpretado como crítico em relação a famílias numerosas. Recomenda‑se cuidado no uso para não estigmatizar pessoas por escolhas reprodutivas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se discute a relação entre número de dependentes e recursos disponíveis — por exemplo, em conversas sobre planeamento familiar, economia doméstica ou gestão de recursos humanos.
O provérbio aplica‑se apenas a filhos?
Não. Pode usar‑se metaforicamente para outras situações em que multiplicar responsabilidades ou encargos leva ao esgotamento de recursos (tempo, dinheiro, atenção).

Usa‑se para advertir sobre as consequências económicas e materiais de aumentar a família sem meios suficientes.
Também pode aplicar‑se metaforicamente a outras situações em que multiplicar responsabilidades esgota recursos (tempo, dinheiro, atenção).
Tem um tom pragmático e pode soar crítico ou paternalista dependendo do contexto; evite empregá‑lo de forma pejorativa contra famílias.

Quando discutiam ter outro bebé, João lembrou o provérbio: depois de muitos filhos, nunca mais a barriga encheu — já mal chegava o dinheiro para as contas.
Na reunião da comunidade falaram sobre planeamento familiar: muitas pessoas concordaram que, sem meios, 'depois que muitos filhos pari, nunca mais barriga enchi' descrevia bem a situação.

Ter vários filhos não significa necessariamente pobreza; muitas famílias encontram maneiras de partilhar recursos e apoio comunitário.
Em algumas culturas, filhos são vistos como investimento social e afectivo (apoio na velhice, mão de obra), pelo que ter muitos filhos pode ser percebido positivamente.