Depressa feito, depressa desfeito

Trabalhos executados com pressa tendem a ficar mal feitos ou a desfazer-se rapidamente.

Versão neutra

O que é feito com pressa desfaz-se depressa.

Quando devo aplicar este provérbio?
Use-o para lembrar de não sacrificar etapas essenciais (planeamento, verificação, acabamento) por pressa; é especialmente útil ao supervisionar trabalhos técnicos ou documentos importantes.
Significa que nunca devemos apressar tarefas?
Não. Significa que a pressa aumenta o risco de erro. Em situações urgentes, agir rápido pode ser necessário, mas é importante minimizar falhas através de experiência, checklists e revisões rápidas.
Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é conhecida; pertence à sabedoria popular europeia e tem equivalentes em muitas línguas, o que aponta para uma origem tradicional e difundida.
Como usar em ambiente profissional?
Use-o para justificar tempo adicional para revisão ou testes, ou como advertência ao cortar etapas essenciais num processo por pressão de prazos.

Usa-se para advertir contra apressar tarefas em detrimento da qualidade.
Aplicável em contextos práticos (construção, reparações, escrita de relatórios) e em decisões pessoais (contratos, compras importantes).
Tom e intenção: geralmente aconselhador ou crítico; pode soar moralista se usado com frequência.
Não implica que nunca se deva agir rapidamente — aponta para o risco de sacrificar cuidado e revisão.

Quando substituímos o telhado às três pancadas sem medir bem os materiais, agora temos infiltrações — depressa feito, depressa desfeito.
Preferi rever o relatório mais uma vez em vez de o enviar de imediato; tinha receio de que, depressa feito, fosse depressa desfeito.

Em situações de emergência, agir depressa pode ser a opção correta, mesmo que a solução seja temporária.
Algumas tarefas simples podem ser concluídas rapidamente sem perda de qualidade — a experiência e método também contam.
A pressão de prazos pode exigir equilíbrio: ser eficiente sem sacrificar as verificações críticas.