Deus, quando fez o dinheiro redondo, foi para ele rodar.

Deus, quando fez o dinheiro redondo, foi para ele  ... Deus, quando fez o dinheiro redondo, foi para ele rodar.

O provérbio sugere que o dinheiro existe para circular — gastar, investir e trocar — e não para ser acumulado estagnadamente.

Versão neutra

O dinheiro foi feito para circular.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
    Que o dinheiro deve circular — ser gasto, trocado ou investido — e não ficar estagnado sem utilidade.
  • É um incentivo a gastar sem pensar?
    Nem sempre. Pode justificar gastos racionais e a circulação económica, mas não deve ser usado para promover desperdício ou falta de planeamento financeiro.
  • Posso usar este provérbio ao aconselhar alguém a poupar?
    É mais apropriado em contextos que valorizam consumo responsável ou partilha; para conselhos de poupança convém usar provérbios ou argumentos que ressaltem a importância da reserva financeira.

Notas de uso

  • Usa‑se para justificar ou aceitar gastos e consumo em situações de lazer, festas ou pequenas indulgências.
  • Também aparece como crítica implícita ao apego excessivo ao dinheiro, encorajando partilha e circulação económica.
  • Não implica necessariamente defesa do desperdício: pode referir‑se ao valor da circulação económica (compras, salários, investimentos).
  • Em contexto religioso ou tradicional pode ser pronunciado de forma jocosa, sem forte carga teológica.

Exemplos

  • Quando o grupo decidiu gastar um pouco mais na ceia de Natal, o avô sorriu e disse: «Deus, quando fez o dinheiro redondo, foi para ele rodar» — e ofereceu sobremesas.
  • Depois de receber o bónus, preferi renovar o telemóvel e ajudar um amigo com uma parte do custo; pensei que, afinal, o dinheiro foi feito para circular.

Variações Sinónimos

  • O dinheiro foi feito para andar.
  • O dinheiro não está para ficar parado.
  • Dinheiro redondo, para ele rodar.

Relacionados

  • Dinheiro chama dinheiro (sugere que circulação e reinvestimento atraem mais recursos).
  • Quem guarda sempre tem (contraponto que valoriza a poupança).
  • Quem compra o que não precisa, vende o que precisa (sobre escolhas de consumo).

Contrapontos

  • Promove um comportamento gastador ou impulsivo se for usado como justificação para excesso de consumo.
  • Ignora a importância da poupança para imprevistos, investimentos ou segurança financeira a longo prazo.
  • Não considera desigualdades: para pessoas em situação de privação, promover circulação pode não ser conselho pertinente.

Equivalentes

  • Inglês
    Money makes the world go round.
  • Espanhol
    Dios hizo el dinero redondo para que rodara.
  • Francês
    L'argent a été fait pour circuler.