Dinheiro ganha dinheiro

Dinheiro ganha dinheiro.

Quem tem capital consegue investi‑lo ou fazê‑lo render, facilitando a acumulação de mais riqueza.

Versão neutra

Quem dispõe de capital tem mais facilidade em aumentar esse capital através de investimentos ou rendimentos.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que o capital tende a aumentar quando é aplicado de forma a gerar rendimentos (juros, lucros, rendas), facilitando assim a acumulação de mais riqueza.
É sempre verdade que dinheiro ganha dinheiro?
Não. Embora seja uma tendência macroeconómica — quem tem capital tem mais oportunidades de investir — existem riscos, perdas e factores pessoais que podem impedir que o dinheiro renda.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao explicar conceitos de investimento, juros compostos ou vantagem inicial de capital, ou em crítica social sobre desigualdade económica. Evite usá‑lo de forma determinista sem contextualizar riscos e outros contributos para a riqueza.

Usado para explicar como o capital tende a crescer quando é aplicado (juros, rendimentos, investimentos).
Registo: coloquial e corrente; pode aparecer em contexto jornalístico, explicativo ou em conversa informal.
Conotação: descreve um fenómeno económico, mas pode ser usado de forma crítica para apontar desigualdades.
Não implica que só o dinheiro gere riqueza — não nega trabalho, talento ou sorte; é uma generalização sobre vantagens do capital.

Se poupares e aplicares regularmente, o teu dinheiro pode render juros: dinheiro ganha dinheiro.
As grandes empresas conseguem comprar startups promissoras e, com isso, fazer o seu dinheiro render ainda mais — Dinheiro ganha dinheiro.
Quando o banco paga juros sobre os depósitos e esses juros são reinvestidos, o capital cresce ao longo do tempo: exemplo clássico de 'dinheiro ganha dinheiro'.

Nem sempre o dinheiro gera mais dinheiro — investimentos podem perder valor e há risco inerente.
A expressão pode ocultar factores como trabalho, inovação, gestão e sorte que também influenciam a criação de riqueza.
Usada sem contexto, pode justificar desigualdades ou normalizar privilégios herdados.