Discurso breve, bom discurso

Valoriza a concisão: uma fala ou texto curto e directo tende a ser mais eficaz e apreciado do que a verbosidade.

Versão neutra

Um discurso conciso é um bom discurso.

Quando devo aplicar este provérbio?
Use-o quando quiser enfatizar a importância da concisão — por exemplo em apresentações, reuniões ou comunicações escritas onde o tempo e a atenção são limitados.
Significa que nunca se deve alongar numa explicação?
Não. O provérbio valoriza a concisão, mas reconhece-se que certos assuntos exigem detalhe. Avalie o público e o objetivo antes de encurtar demasiado.
Como aplicar na escrita profissional?
Comece pelo objetivo do texto, elimine redundâncias, use frases curtas e subtítulos; assim transmite a mensagem sem dispersar o leitor.

Usa-se para aconselhar a ser sucinto em discursos, apresentações ou comunicações escritas.
Pode ser empregado como crítica a quem se prolonga sem acrescentar conteúdo substancial.
Tom e registo: adequado em contextos profissionais e informais; cuidado para não confundir com frieza ou superficialidade.
Não é absoluto — situações técnicas, jurídicas ou pedagógicas podem exigir explicações mais longas.

Antes da reunião, a coordenadora lembrou: 'Discurso breve, bom discurso' para manter a agenda dentro do tempo previsto.
Num e-mail de apresentação, prefira um texto sucinto — como diz o provérbio, discurso breve, bom discurso — para captar a atenção do destinatário.
Numa cerimónia, o orador foi aplaudido por terminar cedo; a sua intervenção breve foi vista como mais impactante.

Em aulas ou formações, a explicação detalhada é necessária para transmitir competências; aqui a brevidade pode prejudicar a aprendizagem.
Em tribunais ou negociações, argumentos completos e rigorosos exigem desenvolvimento e não apenas concisão.
No relato de experiências pessoais ou na literatura, a narrativa extensa pode ser desejável para criar contexto e emoção.