Diz‑me com quem tu andas que eu te direi quem tu és.

Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem tu  ... Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem tu és.

A companhia que alguém mantém tende a revelar traços do seu carácter, hábitos e reputação.

Versão neutra

A companhia que alguém mantém revela muito sobre a sua personalidade e hábitos.

Faqs

  • O provérbio é sempre verdadeiro?
    Não. Indica uma tendência: as relações influenciam comportamento e reputação, mas não determinam de forma absoluta a identidade de uma pessoa.
  • É ofensivo usar este provérbio sobre alguém?
    Pode ser percebido como julgamento. Use‑o com cuidado e justifique a observação com exemplos concretos em vez de fazer acusações generalizadas.
  • Quando é apropriado aplicá‑lo?
    Como conselho preventivo (ex.: orientação parental ou profissional) quando se quer alertar para a influência das relações; evite usá‑lo como prova única de culpa.
  • Tem origem literária conhecida?
    Não há autor inequívoco; é um provérbio popular que aparece em formas semelhantes em várias línguas ibéricas e europeias há séculos.

Notas de uso

  • Usa‑se para aconselhar prudência na escolha de amigos e parceiros.
  • Não é uma regra absoluta — refere apenas tendência estatística, não prova definitiva.
  • Pode ser utilizado em contextos familiares, escolares ou profissionais como advertência.
  • Risco de 'culpa por associação': cuidado para não aplicar o provérbio como estigma automático.

Exemplos

  • Os pais disseram ao filho para escolher bem os amigos: 'Diz‑me com quem andas que eu te direi quem tu és.'
  • Num processo de seleção, o gerente observou que os hábitos do candidato e das suas referências confirmavam uma boa conduta — provando, de certa forma, o velho ditado.

Variações Sinónimos

  • Diz‑me com quem andas e eu direi quem és.
  • Diz‑me com quem andas e eu saberei quem és.
  • A companhia revela o carácter.
  • Os amigos mostram quem és.

Relacionados

  • Quem anda com porcos, farelo come (alerta sobre influência da companhia).
  • Diz‑me o que lês e eu direi quem és (variação sobre hábitos como reveladores).
  • Diz‑me como gastas o teu tempo e te direi quem és (ênfase em ações e rotinas).

Contrapontos

  • Associações não determinam inteiramente a identidade: as pessoas mudam e podem conviver com grupos por necessidade social ou profissional.
  • O provérbio pode justificar discriminação e julgamentos apressados se usado sem contexto.
  • Em ambientes específicos (ex.: trabalho, bairros desfavorecidos) as opções de companhia podem ser limitadas por fatores externos.

Equivalentes

  • español
    Dime con quién andas y te diré quién eres.
  • english
    Tell me who your friends are and I'll tell you who you are.
  • italiano
    Dimmi con chi vai e ti dirò chi sei.
  • français
    Dis‑moi qui sont tes amis, je te dirai qui tu es.