De onde vens? Venho da festa.

Donde vens? ? Venho da festa (triste) ... Donde vens? ? Venho da festa (triste)

Indica que a origem do aspeto ou do estado de alguém é óbvia — costuma ser usada de forma literal ou irónica para explicar por que alguém parece cansado, abatido ou afectado.

Versão neutra

De onde vens? Venho da festa.

Faqs

  • O que significa exactamente?
    Significa que a origem do aspeto ou do estado de alguém é evidente — por exemplo, cansaço ou abalo emocional resultante de uma festa.
  • Quando se usa de forma irónica?
    Usa‑se ironicamente quando a pergunta é desnecessária porque a causa do estado é óbvia; aí a resposta sublinha essa obviedade.
  • É correto dizer 'Donde' hoje em dia?
    'Donde' é uma forma mais antiga ou literária; no português corrente usa‑se preferencialmente 'De onde'.

Notas de uso

  • Forma literal: resposta a uma pergunta sobre a proveniência de alguém (ex.: vem de uma festa).
  • Uso irónico: emprega‑se quando a causa do estado é evidente e a pergunta é desnecessária.
  • Idioma/registo: 'Donde' é forma mais antiga/arquizada; em português contemporâneo usa‑se 'De onde'.
  • Tom: coloquial; pode carregar juízo moral (crítica) ou empatia, conforme o contexto.
  • Evitar inferências precipitadas: a aparência nem sempre revela a verdadeira razão.

Exemplos

  • — Por que estás tão triste? — Venho da festa; aconteceu algo que me deixou chateado.
  • Ao entrar todo desarrumado, a mãe perguntou: 'De onde vens?' Ele respondeu com a voz baixa: 'Venho da festa.'
  • Usado ironicamente: Vendo‑o com olheiras, disseram: 'De onde vens?' — 'Venho da festa', como se a culpa fosse só o sono.

Variações Sinónimos

  • De onde vens? Venho da festa.
  • De onde vieste? Vim da festa.
  • Vim da festa — percebe‑se pelo meu ar.
  • Vens da festa? Está visto.

Relacionados

  • Não há fumo sem fogo (indica algo óbvio sobre causa)
  • As aparências enganam (contraponto à inferência imediata)
  • Quem vai à festa, dança (referência a comportamento resultante de contexto)

Contrapontos

  • Aparência não é prova: nem sempre o que se vê explica a verdadeira causa do estado de alguém.
  • Perguntar respeitosamente pode revelar motivos diferentes; presumir pode ser injusto.
  • O uso irónico pode ferir: atenção ao contexto e à relação entre falante e ouvinte.

Equivalentes

  • en
    Where have you been? — I came from the party.
  • es
    ¿De dónde vienes? — Vengo de la fiesta.
  • fr
    D'où viens‑tu ? — Je reviens de la fête.