Duas vezes é tolo quem faz mal e o apregoa.

Duas vezes é tolo quem faz mal e o apregoa.
 ... Duas vezes é tolo quem faz mal e o apregoa.

Critica quem não só pratica uma acção prejudicial como ainda a vangloria, sendo tolice multiplicar o erro ao alardear‑o.

Versão neutra

É tolo quem pratica o mal e depois o proclama.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que é especialmente tolo quem, além de cometer um acto prejudicial, o divulga ou se gaba dele, expondo‑se a censura e agravando a própria culpa.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Appropriado em situações de advertência moral ou social — por exemplo, ao comentar alguém que se vangloria de um acto reprovável. Evite‑o em contextos onde a pessoa admite culpa para se redimir.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Pode ser tomado como censura. Use com cuidado: funciona melhor como observação geral ou crítica de comportamento, não como insulto pessoal directo.

Notas de uso

  • Usa‑se para censurar comportamentos que combinam acção nociva e presunção ao exibir essa acção.
  • Tom moralizante; frequentemente dito em contexto familiar, pedagógico ou social para advertir sobre reputação e consequências.
  • Pode aplicar‑se tanto a pequenas faltas cotidianas como a actos mais sérios; o foco está na combinação de mal e ostentação.
  • Em contextos formais, evite tom excessivamente acusatório; prefira explicações sobre responsabilização e reparação.

Exemplos

  • Quando João contou aos colegas como enganou o fornecedor e riu, eu pensei: duas vezes é tolo quem faz mal e o apregoa.
  • Se alguém publica nas redes sociais que prejudicou outra pessoa por diversão, o provérbio aplica‑se — não só fez mal como ainda o anunciou.

Variações Sinónimos

  • Fazer mal e gabar‑se é tolice.
  • Quem pratica o mal e o proclama duplica a tolice.
  • Quem causa dano e o ostenta é duas vezes tolo.

Relacionados

  • Quem cala consente (relaciona‑se à não‑revelação de actos)
  • Não te glories do feito alheio (sobre ostentação e vergonha)
  • Quem semeia ventos colhe tempestades (causas e consequências morais)

Contrapontos

  • Em certos casos, admitir uma falta publicamente é um passo para a reparação e responsabilidade; confessar não é sempre tolice.
  • Expor um acto próprio pode servir de alerta a terceiros (por exemplo, confessar um erro para impedir outros de o repetir).
  • Em contextos de denúncia ou denúncia pública, nomear um acto prejudicial pode ser necessário para justiça, mesmo que implique anunciar o mal.

Equivalentes

  • inglês
    He is twice a fool who does harm and boasts of it.
  • espanhol
    Dos veces tonto es quien hace el mal y lo pregona.
  • francês
    Deux fois sot est celui qui fait le mal et l'annonce.
  • alemão
    Doppelt töricht ist, wer Unrecht tut und es prahlt.