É mais fácil esquecer um favor que uma ofensa.

É mais fácil esquecer um favor que uma ofensa.
 ... É mais fácil esquecer um favor que uma ofensa.

Expressa a tendência humana de lembrar mais vividamente e por mais tempo as ofensas do que os favores recebidos.

Versão neutra

As pessoas tendem a lembrar-se mais facilmente de ofensas do que de favores.

Faqs

  • O que quer dizer exatamente este provérbio?
    Significa que as pessoas tendem a recordar com mais facilidade e intensidade os actos negativos (ofensas, críticas) do que os actos positivos (favores, ajudas).
  • É cientificamente comprovado?
    Há evidência em psicologia para o viés de negatividade — experiências negativas têm mais impacto e são mais facilmente recordadas — mas nem todos os favores são esquecidos; contexto e intensidade importam.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Em discussões sobre memória, relações interpessoais ou cultura organizacional, especialmente para alertar que críticas não reconhecidas podem gerar ressentimento.
  • É um provérbio ofensivo ou sensível?
    Não; é uma observação sobre comportamento humano, usada sem intenção de ofender. Deve-se ter cuidado ao aplicar a pessoas concretas para não minimizar experiências individuais.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar relações pessoais ou profissionais em que críticas ou injustiças permanecem mais na memória do que actos de bondade.
  • Registo: informal a neutro; apropriado em conversas, comentários sociais e textos de reflexão sobre comportamento humano.
  • Não é um enunciado científico absoluto, mas uma observação psicológica baseada em fenómenos como o viés de negatividade.

Exemplos

  • No final da reunião, o gerente ficou surpreendido ao ver que os colaboradores lembravam-se apenas da crítica, esquecendo os apoios que lhes tinha dado — é mais fácil esquecer um favor que uma ofensa.
  • Depois da discussão familiar, ela focou-se na ofensa e não nas muitas vezes em que o irmão a ajudara; o provérbio mostra porquê a reconciliação foi difícil.

Variações Sinónimos

  • É mais fácil lembrar uma ofensa do que um bem.
  • As injúrias ficam mais tempo na memória do que os favores.
  • O mal feito marca mais do que o bem recebido.

Relacionados

  • O ódio tem memória mais longa que a gratidão (variação de ideia).
  • O bem que se faz é esquecido, o mal que se recebe é lembrado (versão popular).

Contrapontos

  • Nem sempre é verdade: um favor muito significativo ou repetido pode ficar claramente na memória.
  • Diferenças culturais e individuais influenciam o que se recorda — algumas pessoas valorizam e recordam favores.
  • O provérbio não explica mecanismos psicológicos subjacentes, como o impacto da intenção percebida ou da intensidade emocional.

Equivalentes

  • Inglês
    It is easier to forget a kindness than an injury.
  • Espanhol
    Es más fácil olvidar un favor que una ofensa.
  • Francês
    On oublie plus facilement un bienfait qu'une offense.
  • Alemão
    Eine Wohltat vergisst man eher als eine Beleidigung.