Crítica a quem dá conselhos genéricos ou moralizadores em vez de oferecer ajuda prática e personalizada.
Versão neutra
Ou presta um auxílio prático e individualizado, ou limita‑se a pregar para as multidões com conselhos gerais.
Faqs
Quando devo usar este provérbio? Use‑o para criticar alguém que se limita a dar conselhos gerais, moralizar ou discursar, em vez de oferecer soluções concretas adaptadas ao problema.
É um provérbio ofensivo? Pode ser percebido como crítico ou sarcástico; não é insulto directo, mas implica reprovação sobre falta de eficácia ou pragmatismo.
Em que contextos não devo usar esta expressão? Evite em ambientes formais ou ao dirigir‑se a profissionais sem prova de que são ineficazes — pode soar acusatório. Prefira exemplos concretos em vez de generalizações.
Notas de uso
Usa-se para apontar a diferença entre quem age de forma concreta (como um médico que trata um paciente) e quem limita a dar palestras ou sermões para muitos sem resolver problemas individuais.
Tom habitualmente irónico ou crítico: serve para censurar linguagem vaga, fórmulas prontas ou soluções universais que não servem para cada caso.
Registo: coloquial; mais comum em contextos informais ou conversas críticas sobre atitudes profissionais e pessoais.
Exemplos
Quando o cliente lhe descreveu o problema técnico, o gerente respondeu só com frases feitas — disse‑lhe que era «muito complicado»; pensei: é médico ou pregador de dúzias?
Precisamos de alguém que resolva realmente as falhas do sistema, não de discursos decorados; já basta de sermões — é médico ou pregador de dúzias.
Variações Sinónimos
É médico ou pregador de multidões
Ou cura, ou discursa para uma dúzia
Ou trata o caso, ou dá sermões
Relacionados
Falar é fácil, fazer é que é difícil
Quem muito fala pouco faz
Cada cabeça, sua sentença
Contrapontos
Quem quer faz, quem não quer arranja desculpas
Mãos à obra
Melhor uma ação pequena do que mil palavras
Equivalentes
inglês All talk and no action / Preaching rather than helping (aprox.)