Em coisas de amor, o que se diz não se escreve

Em coisas de amor, o que se diz não se escreve.

Conselho de discrição: confidências amorosas deverão ficar na esfera oral e privada, não devendo ser registadas por escrito.

Versão neutra

Em assuntos amorosos, o que se diz não se escreve.

Quer dizer que nunca devo escrever sobre o meu relacionamento?
Não necessariamente. O provérbio aconselha discrição, mas há circunstâncias — como necessidade de prova, aconselhamento profissional ou desejo pessoal de registo — em que escrever é apropriado.
Aplica-se também a mensagens digitais e redes sociais?
Sim. O princípio estende-se ao mundo digital: partilhar intimidades online pode ter efeitos permanentes e indesejados, pelo que recomenda cautela.
É um conselho moral ou prático?
É sobretudo um conselho prático sobre privacidade e prudência. Tem também uma componente moral na valorização da discrição nas relações íntimas.

Usa-se para aconselhar discrição nas relações amorosas e evitar exposição pública de assuntos íntimos.
Aplica-se tanto a conversas íntimas como a cartas, mensagens ou publicações em redes sociais.
Tomar como regra absoluta pode ser prejudicial: em situações de abuso, violência ou litígio, registar por escrito pode ser necessário.
Registo escrito pode comprometer privacidade se houver partilha não consentida; o provérbio sublinha prudência mas não elimina motivos legais ou terapêuticos para documentação.

Quando ouviu rumores sobre a vida privada dela, lembrou-lhe: 'Em coisas de amor, o que se diz não se escreve' — isso devia ficar só entre vocês.
Antes de publicar fotografias e mensagens comprometedoras, pensa nisto: em coisas de amor, o que se diz não se escreve; a exposição pode trazer problemas mais tarde.

Registar por escrito pode ser necessário como prova em casos de violência, abuso ou para proteger direitos (ex.: acordos, mensagens que documentem assédio).
Para terapia ou acompanhamento pessoal, anotar sentimentos pode ser útil para clarificar emoções e padrões.
Publicar certas declarações pode ser uma forma legítima de assertividade ou defesa; a máxima não é absoluta.