Em pintura e poesia, não se admite mediania.

Nas artes, como pintura e poesia, a mediocridade não é aceitável: exige-se esforço, rigor e qualidade estética.

Versão neutra

Na pintura e na poesia, a mediocridade não é aceitável.

O que significa este provérbio, em poucas palavras?
Significa que, nas artes (especificamente pintura e poesia), espera‑se qualidade e cuidado; o trabalho medíocre é considerado inaceitável.
Posso usar este provérbio fora das artes?
Sim, pode ser usado metaforicamente para defender altos padrões em qualquer actividade criativa ou profissional, mas é aconselhável contextualizar para evitar parecer elitista.
É um provérbio elitista?
Pode ser interpretado como elitista se aplicado sem nuances; enfatiza exigência estética, não invalida valor pedagógico, experimental ou processos em desenvolvimento.
Quando é apropriado citá‑lo?
Em debates sobre qualidade artística, críticas a obras, decisões curatoriais ou ao justificar exigência de mais trabalho e rigor criativo.

Usa‑se para defender padrões elevados na criação artística ou intelectual.
Pode ser aplicado de forma hiperbólica para valorizar exigência e crítica rigorosa.
Não é um juízo técnico: refere‑se sobretudo a expectativas estéticas e culturais.
Em contextos não artísticos pode soar elitista; convém contextualizar quando usado em debates práticos.

Ao inaugurar a exposição, o crítico lembrou: «Em pintura e poesia, não se admite mediania», e pediu obras mais coerentes e trabalhadas.
Quando a aluna tentou entregar textos apressados, o professor citou o provérbio para enfatizar que, nestas artes, o esmero conta tanto quanto a inspiração.
Numa discussão sobre financiamento cultural, alguém argumentou que os recursos devem privilegiar projetos que evitem a mediania e busquem qualidade.

Apressa‑te devagar (Festina lente) — defender cuidado e qualidade em vez de pressa.
Mais vale pouco e bem feito do que muito mal feito — sobre priorizar qualidade.
Feito é melhor que perfeito — contraponto moderno que valoriza a conclusão.

Mais vale algo do que nada — aceita resultados imperfeitos por pragmatismo.
Feito é melhor que perfeito — prefere concluir mesmo com imperfeições.
Não diga 'isto não está perfeito' se o trabalho cumpre a sua função — enfoque utilitarista sobre qualidade.