Entre mortos e feridos, alguém há de escapar

Entre mortos e feridos, alguém há de escapar.

Indica que, numa calamidade ou situação adversa, haverá sempre alguém que sobreviverá ou sairá ileso; pode significar também que nem tudo está perdido.

Versão neutra

Numa calamidade, haverá sempre quem escape ileso.

Faqs

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em contexto coloquial para transmitir que, apesar de danos, haverá sobreviventes ou que nem tudo está perdido. Deve evitar‑se em situações em que as vítimas sejam recentes ou em comunicações formais.
O provérbio tem conotação positiva?
Não necessariamente positiva; pode ter tom resignado, cautelosamente consolador ou até insensível, consoante o contexto e a sensibilidade das pessoas envolvidas.
Há alternativas mais neutras para usar em contextos formais?
Sim. Exemplos neutros: 'Houve sobreviventes' ou 'Nem tudo foi perdido'. Estas formas evitam a linguagem figurada que pode ser considerada insensível.

Notas de uso

Usado tanto em sentido literal (acidentes, conflitos) como figurado (falência de empresas, desastres em planos, competições).
Registro coloquial; apropriado em conversas informais e reportagens, menos adequado em comunicações oficiais ou formais.
Pode soar insensível quando referido a vítimas reais de tragédias; recomenda-se cautela e empatia.
Expressa um tom resignado ou consolador, dependendo do contexto.

Exemplos

Após o incêndio na fábrica, os trabalhadores disseram que, entre mortos e feridos, alguém há de escapar — felizmente houve vários que se salvaram.
Apesar da forte reestruturação da empresa, entre mortos e feridos alguém há de escapar: alguns departamentos conseguiram manter empregos.
No campeonato, com tantas lesões na equipa, o treinador esperava que, entre mortos e feridos, alguém conseguisse recuperar a tempo para os jogos decisivos.