Ver o mal antes que chegue é grande bem para escapar dele.

Detectar um perigo ou problema atempadamente aumenta a probabilidade de o evitar.

Versão neutra

Detectar um problema a tempo facilita evitá-lo.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar vigilância ou planeamento antes de enfrentar riscos ou tomar decisões importantes, especialmente quando a antecipação pode reduzir prejuízos.
É igual a "mais vale prevenir do que remediar"?
São muito semelhantes: ambos valorizam a prevenção. A diferença de nuance é que o primeiro salienta ver o perigo antes de ele chegar, ou seja, detecção atempada.
Pode encorajar exagero ou medo excessivo?
Sim. Embora promova precaução, convém equilibrar a antecipação com avaliação de riscos para evitar paranoia, custos desnecessários ou inação.

Usa-se para recomendar vigilância, planeamento e precaução.
Aplica-se a contextos práticos (saúde, finanças, segurança) e a decisões quotidianas.
Não pretende incentivar alarmismo: refere-se à importância da antecipação informada.
Pode ser dito como conselho preventivo ou como comentário sobre alguém que agiu com prudência.

Antes de assinar o contrato, o João pediu uma revisão jurídica — ver o mal antes que chegue permitiu-lhe evitar cláusulas desvantajosas.
Na campanha de vacinação, as autoridades agiram logo que surgiram sinais de contágio; ver o mal antes que chegue ajudou a conter a propagação.

Excesso de precaução pode causar paralisia decisional ou perder oportunidades.
Falsos positivos: agir sobre sinais irrelevantes pode gerar custos desnecessários.
A antecipação sem informação fiável pode levar a medidas ineficazes.