Febre outonal, ou longa, ou mortal.

Alerta popular de que as febres que surgem no outono tendem a prolongar-se ou a ser graves.

Versão neutra

As febres que aparecem no outono tendem a ser prolongadas ou graves.

Este provérbio é cientificamente válido?
É uma observação popular baseada em experiências históricas; não é um princípio médico. A gravidade de uma febre depende de muitos factores clínicos e do tratamento.
Quando se costuma usar este provérbio?
Usa‑se no início do outono para aconselhar precaução face a doenças respiratórias e, figurativamente, para advertir sobre problemas que podem agravar‑se nessa fase.
Devo preocupar‑me sempre que alguém tem febre no outono?
Não necessariamente. Deve avaliar‑se a intensidade da febre, sintomas associados e condição do doente; perante dúvida, procurar aconselhamento médico.

Usado para aconselhar precaução na época de transição para o outono, especialmente em relação a cuidados de saúde.
Aplica‑se tanto ao significado literal (doença) como de forma metafórica para problemas que surgem numa nova fase e se prolongam.
Funciona como aviso tradicional; não substitui aconselhamento médico nem diagnóstico científico.

Quando o João começou a tossir em setembro, a avó lembrou‑lhe: 'Febre outonal, ou longa, ou mortal', e mandou‑o ao médico.
Usada de forma metafórica: 'A crise na empresa apareceu no outono — febre outonal, ou longa, ou mortal — e acabou por arrastar‑se por meses.'

Hoje em dia muitos casos de febre outonal são tratáveis e não conduzem necessariamente a complicações graves.
Nem toda febre que surge no outono é prolongada ou fatal; fatores como idade, condição imunológica e acesso a cuidados influenciam o desfecho.
A generalização do provérbio simplifica realidades médicas complexas e não substitui avaliação clínica.