Filhos quem os tem, que os mantenha

Afirma a obrigação dos pais ou responsáveis de prover o sustento e cuidado dos filhos.

Versão neutra

Quem tem filhos, deve cuidar e sustentar esses filhos.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que quem tem filhos tem a obrigação de os sustentar e cuidar — tanto material como emocional e educativo.
É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Depende do contexto. Funciona para lembrar responsabilidades parentais, mas pode parecer insensível em situações de vulnerabilidade social.
O provérbio implica apenas obrigação financeira?
Não. Embora frequentemente se refira ao sustento material, também abrange cuidado, educação e apoio emocional.
É um dito legal ou moral?
É um dito moral-popular. No plano legal, muitas jurisdições têm leis que obrigam ao sustento de descendentes, mas o provérbio é uma expressão cultural.

Usado para sublinhar responsabilidade parental — financeira, afectiva e educativa.
Tom frequentemente moralizador; usado para censurar quem descuida ou abandona filhos.
Registo tradicional; pode soar conservador ou pouco sensível às situações sociais complexas.
Não distingue contextos (p. ex. pobreza, doença, apoio estatal), por isso deve ser usado com cuidado.

Quando soube que o filho tinha deixado a escola, o avô disse: «Filhos quem os tem, que os mantenha», para lembrar a responsabilidade do pai.
Numa discussão sobre pensões de alimentos, ouviu-se: «Filhos quem os tem, que os mantenha», como argumento a favor do cumprimento das obrigações parentais.
A professora lembrou aos pais: «Quem tem filhos, tem de os acompanhar no percurso escolar», para sublinhar o papel educativo dos cuidadores.

Em contextos de pobreza extrema, a responsabilidade financeira pode depender de apoios públicos ou comunitários.
Situações de violência ou incapacidade parental podem justificar medidas de proteção e intervenção externa.
Argumento moralizante pode ignorar realidades como desemprego prolongado, doença ou monoparentalidade.