Guarda da loba, quando se enoja

Guarda da loba, quando se enoja.
 ... Guarda da loba, quando se enoja.

Aviso de que quem protege ou vigia pode tornar‑se perigoso se for provocado; recomenda não irritar o guardião ou protector.

Versão neutra

Quem protege ou vigia torna‑se perigoso quando é provocado.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para advertir alguém sobre os riscos de provocar uma pessoa ou entidade que protege ou vigia, quando essa provocação pode provocar retaliação ou agravar a situação.
  • O provérbio tem conotação agressiva?
    Não necessariamente; é mais um aviso prudencial. Indica que uma reacção forte é possível e, por isso, convém evitar a provocação.
  • É apropriado em contextos profissionais?
    Em ambientes formais deve‑se preferir linguagem direta e neutra. O provérbio é coloquial e adequado a conversas informais ou para ilustrar um ponto com imagem popular.
  • Tem origem histórica registada?
    Não há fonte documental conhecida; parece pertencer ao acervo oral tradicional da Península Ibérica.

Notas de uso

  • Usa‑se para advertir sobre o risco de provocar alguém cuja função ou temperamento o torna capaz de uma reação forte.
  • Emprega‑se tanto no sentido literal (animais, vigilantes) como figurado (chefes, familiares protetores, grupos).
  • Tom: preventivo; registro: popular e coloquial; não é formal.
  • Pode servir para dissuadir ações que possam despoletar retaliação ou defensividade.

Exemplos

  • Não critiques o segurança naquela reunião sem motivos — guarda da loba, quando se enoja; ele pode reagir e complicar a situação.
  • Na aldeia, ninguém se mete com o líder do grupo; lembram‑se sempre: guarda da loba, quando se enoja.
  • Quando se trata do pai da família, há cuidado nas palavras: guarda da loba, quando se enoja — não vale a pena provocar alguém que protege.

Variações Sinónimos

  • Guarda da loba, quando se zanga
  • Guarda da loba, quando se enfurece
  • Não provoques o guardião

Relacionados

  • Quem brinca com fogo acaba por se queimar
  • Não acordes o cão que dorme
  • Quem provoca, colhe consequências

Contrapontos

  • Quem não arrisca não petisca (incentiva a tomar iniciativa mesmo com risco)
  • Mais vale um amigo atento do que ninguém (valorização da protecção apesar do custo)

Equivalentes

  • Inglês
    Don't poke the bear / Let sleeping dogs lie (alerta para não provocar quem pode reagir mal)
  • Espanhol
    No despiertes al perro que duerme (advertencia similar sobre não provocar)