Hoje somos, amanhã não.

Recorda a transitoriedade da posição, da fortuna ou da existência: o que existe hoje pode deixar de existir amanhã.

Versão neutra

O que temos hoje pode não existir amanhã.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado para lembrar a efemeridade de uma situação de vantagem, advertir contra o orgulho ou aconselhar cautela em decisões que dependem de fortuna ou saúde.
O provérbio é pessimista?
Pode ser interpretado como pessimista, mas também funciona como um lembrete prudente: não assume necessariamente que algo vai correr mal, apenas realça a incerteza.
Posso usar este provérbio em textos formais?
Sim, mas em textos formais é preferível explicar a ideia de forma literal ou usar uma versão neutra, como 'o que temos hoje pode não existir amanhã'.
Este provérbio tem origem conhecida?
Não há autoria ou origem documentada; trata‑se de uma expressão de sabedoria popular com versões equivalentes em várias línguas.

Usa-se para advertir contra o orgulho e a presunção em momentos de vantagem.
É apropriado em contextos que sublinhem a incerteza da vida, da saúde, do trabalho ou do estatuto social.
Pode servir como conselho para aproveitar uma oportunidade presente (carpe diem) ou para agir com prudência.
Tonalidade geralmente sóbria; em alguns contextos soa fatalista ou cautelosa.
Em registos formais, prefira versões mais neutras ou explicativas.

Depois de receber a promoção, lembrou-se do provérbio: hoje somos, amanhã não, e decidiu manter a humildade.
Num mercado volátil, o gestor aconselhou prudência: hoje somos, amanhã não — não invistam tudo de uma vez.
Quando falou da sua recuperação, a família repetia que a saúde é frágil: hoje somos, amanhã não, por isso valorizem o presente.

Amanhã pode trazer melhoria: hoje somos, amanhã seremos melhores.
Algumas conquistas são duradouras e exigem investimento contínuo para se manterem.
Direitos legais e contratos podem garantir estabilidade além da incerteza imediata.