Homem ruço: mau pêlo, má casta e mau cabelo

Provérbio popular que associa a cor/qualidade do cabelo a defeitos físicos e de linhagem; expressa um juízo negativo baseado na aparência.

Versão neutra

Não se pode avaliar o carácter ou a origem de uma pessoa apenas pela cor ou aspecto do cabelo.

O que significa 'ruço' neste provérbio?
'Ruço' descreve um cabelo de tom claro, grisalho ou mais claro que o habitual; no provérbio refere-se ao traço físico usado como motivo de juízo.
Este provérbio é adequado para usar hoje em dia?
Não é recomendado. Trata-se de um ditado tradicional com carácter estereotípico que generaliza e pode ser ofensivo; convém contextualizá‑lo e criticá‑lo em vez de o repetir como verdade.
Tem origem conhecida?
A origem específica não é conhecida; é um provérbio popular de transmissão oral, típico de zonas rurais e de linguagem tradicional.

Forma arcaica e pejorativa de julgar alguém pela aparência, sobretudo pelo cabelo.
Encontrado em contextos rurais e tradicionais; hoje é considerado estereotípico e ofensivo se usado seriamente.
Pode aparecer em citações literárias ou em discurso humorístico/irónico, mas deve ser evitado em usos formais e inclusivos.

Quando o avô repetiu o provérbio, os mais novos responderam que as aparências enganam e que não se deve julgar assim.
Num debate sobre preconceitos, o professor citou a frase «Homem ruço: mau pêlo, má casta e mau cabelo» para exemplificar julgamentos baseados na aparência.

As aparências enganam — lembra que o aspeto exterior não determina o caráter.
Não julgue um livro pela capa — contrapõe a avaliação pela aparência.
Cada pessoa é um indivíduo — fatores biológicos e sociais não justificam generalizações sobre caráter.