Humano é pecar, diabólico é perseverar.

Comete-se erros por natureza humana; insistir deliberadamente num erro é censurável e revela má vontade ou negligência.

Versão neutra

Errar é humano; persistir no erro, quando se pode corrigir, é censurável.

Quem escreveu originalmente esta frase?
A forma latina é antiga, mas a autoria exacta é incerta. Circulou na tradição medieval e moderna sem atribuição segura a um autor clássico reconhecido.
Significa que não se deve perdoar quem repete erros?
Não necessariamente. O provérbio sublinha que insistir num erro quando se pode corrigir é censurável, mas a resposta adequada depende do contexto e das causas do comportamento.
É adequado usar esta expressão no trabalho?
Sim, em contextos de avaliação de decisões ou processos, mas convém usar um tom construtivo para evitar humilhação ou conflito desnecessário.

Usa-se para criticar a insistência em um erro, sobretudo quando há tempo ou meios para corrigir.
Implica uma distinção entre falhas compreensíveis e comportamento voluntariamente persistente.
Muitas vezes é retórico: aponta responsabilidade e podendo ter tom moralizador.
Não deve ser usado para justificar atitudes punitivas sem avaliar causas (ignorância, falta de recursos, pressões externas).

Depois de receber várias sugestões para corrigir o relatório, o gerente manteve os mesmos dados errados — humano é pecar, diabólico é perseverar.
Quando um político repete uma política que já provou falhar, os críticos lembram: errar é humano, perseverar no erro é diabólico.
Na equipa, aceitámos o primeiro deslize como humano, mas recusámos continuar com a mesma prática evidente: perseverar no erro não é aceitável.

Nem toda perseverança é negativa: perseverar pode ser virtude quando visa corrigir curso ou alcançar um bem.
Em contextos complexos, insistência num caminho pode decorrer de falta de alternativas, não de má vontade.
A formulação moraliza rapidamente; é preciso distinguir persistência involuntária de persistência consciente.