Tendemos a exagerar o perigo, o poder ou a importância de alguém ou de algo; a reputação ou o medo faz com que pareçam maiores do que realmente são.
Versão neutra
Costuma-se exagerar o perigo ou a importância de alguém ou algo.
Faqs
O que significa este provérbio? Significa que a nossa perceção tende a exagerar o perigo ou a importância de alguém ou de algo, normalmente por causa do medo, da reputação ou do boato.
Quando é apropriado usar este provérbio? Quando se pretende advertir contra avaliações excessivas ou acalmar receios injustificados sobre uma pessoa, situação ou tarefa.
Tem origem histórica conhecida? Não há origem documentada específica; é uma imagem popular que usa a onça (animal temido) para ilustrar como a reputação e o medo distorcem a perceção.
É um provérbio ofensivo? Em geral não; é uma observação sobre perceções exageradas. Contudo, dependendo do contexto, aplicá-lo a alguém pode ser recebido como desvalorização.
Notas de uso
Usa-se para advertir contra avaliações inflacionadas por medo, boato ou reputação.
Aplicável a pessoas, situações, adversários ou tarefas que parecem mais difíceis ou ameaçadoras do que são na prática.
Registo: proverbial, usado tanto em linguagem corrente como em comentários críticos; tom neutro ou cauteloso.
Pode servir para acalmar alguém apreensivo ou para relativizar rumores exagerados.
Exemplos
Antes do encontro com o novo gerente, muitos colegas falavam dele como se fosse implacável, mas depois provaram que julga-se a onça sempre maior do que ela é.
Não fiques assustado com os comentários nas redes sociais — costuma-se julgar a onça maior do que ela é; trata-se mais de rumor do que de factos.