Mais vale ano tardio que vazio.

É preferível obter um resultado atrasado do que não obter nada.

Versão neutra

Mais vale um resultado tardio do que nenhum resultado.

Qual a diferença entre este provérbio e 'Mais vale tarde do que nunca'?
O sentido é muito próximo; 'ano tardio' acentua o carácter anual ou um resultado anual atrasado (por ex. colheita, rendimento), enquanto 'tarde' é mais geral.
Posso usar este provérbio em contexto formal (trabalho, documentos)?
É de uso coloquial. Em contextos formais prefira formulações neutras como 'é preferível um resultado atrasado do que perder totalmente o resultado'.
Sempre vale a pena esperar por algo atrasado?
Nem sempre. Se o atraso implica perda de valor, custos excessivos ou risco, é preferível procurar alternativas ou evitar o atraso.
O provérbio tem origem conhecida?
Não existe registo seguro da origem; é um ditado popular de tradição oral, provavelmente associado a comunidades rurais e agrícolas.

Usa-se para valorizar resultados ou ganhos que chegam com atraso em vez de inexistência total.
Frequentemente aplicado em contextos económicos, profissionais e agrícolas (colheitas, rendimentos, projetos).
Não serve para justificar atrasos crónicos ou negligência que provoquem perdas irreversíveis.
Tom coloquial e conservador; registado como sabedoria prática em contexto comunitário.

A obra atrasou-se por falta de materiais, mas acabou por ficar pronta — mais vale ano tardio que vazio.
Recebi o pagamento com meses de atraso; não foi ideal, mas mais vale ano tardio que vazio.
Mesmo que a colheita tenha vindo tarde este ano, é melhor do que não colher nada.

Em casos de prazos críticos ou bens perecíveis, a chegada tardia pode ser inútil ou prejudicial.
Não justifica má gestão — receber algo tarde pode acarretar custos adicionais ou perdas.
Há situações em que evitar o atraso (planeamento, prevenção) é mais valioso do que aceitar o atraso.