Mal que não se pode remediar, aligeira‑o a paciência.

Mal que não se pode remediar, aligeira-o a paciência.

Quando não é possível resolver um problema, suportá‑lo com paciência torna-o menos penoso.

Versão neutra

Quando não é possível remediar um mal, a paciência ajuda a torná‑lo menos difícil.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando a situação é realmente inevitável ou não existe solução prática imediata — por exemplo, atrasos irreversíveis, perdas irreparáveis ou processos que só o tempo pode amenizar.
Este provérbio promove resignação passiva?
Não necessariamente. Promove aceitação activa do inevitável e gestão emocional. Deve ser distinguido de resignação que impede ações úteis quando estas existem.
Como aplicar esta ideia na vida prática?
Identifique se há opções reais para mudar a situação. Se não houver, invista em estratégias de coping: rotina, apoio social, terapia, e focar no que ainda pode ser controlado.

Usa‑se para consolar ou aconselhar alguém perante uma situação inevitável ou sem solução imediata.
Não deve servir de pretexto para inércia: distingue‑se entre aceitação do inevitável e renúncia a tentar soluções viáveis.
Aplicável em contextos de perda, doença crónica, atrasos burocráticos ou contratempos fora do controlo pessoal.
Tom prático: incentiva a gestão emocional (calmaria, espera activa) em vez de reacções impetuosas que agravem a situação.

Perdemos o comboio e não há outro para hoje; mal que não se pode remediar, aligeira‑o a paciência — vamos tomar um café e esperar tranquilamente.
Depois do diagnóstico, os médicos disseram que não havia tratamento curativo; ela decidiu aceitar a situação e viver cada dia com calma e cuidado.

Ao que não tem remédio, remédio é paciência. (variação muito próxima)
A paciência é a mãe da ciência. (valoriza a paciência como virtude)
Mais vale prevenir do que remediar. (enfatiza acção preventiva em vez de resignação)

Nem todos os males devem ser aceites passivamente; em casos de injustiça ou perigo, a acção é necessária.
Confundir paciência com apatia pode perpetuar situações evitáveis — avaliar sempre se há alternativas praticáveis.
Em saúde mental, esperar sem procurar ajuda pode agravar o quadro; a paciência não substitui intervenções úteis.