Manhã de açougue: quem mal fala, pior ouve.
Quem fala de forma provocadora ou desrespeitosa tende a receber respostas ainda piores; cuidado com as palavras, sobretudo em ambientes tensos.
Versão neutra
Quem fala mal, recebe pior resposta.
Faqs
- Quando se deve usar este provérbio?
Usa-se para advertir alguém que está a falar de forma impulsiva, ofensiva ou provocadora, especialmente quando isso pode provocar uma resposta negativa ou prejudicial. - Significa que nunca se deve falar?
Não. O provérbio alerta para as consequências de falar mal ou sem cuidado; não condena a expressão em si, mas recomenda prudência e tato em contextos delicados. - A expressão 'manhã de açougue' é literal?
Não. É uma imagem metafórica de um ambiente áspero e barulhento que acentua a ideia de reações duras; o provérbio é figurativo.
Notas de uso
- Usa-se para advertir alguém que está a criticar, provocar ou falar sem cautela.
- Registo: informal a coloquial; aparece em conversas familiares ou comunitárias.
- A expressão 'manhã de açougue' sugere um cenário ruidoso e áspero — não deve ser interpretada literalmente.
- Serve também como aviso para pensar nas consequências antes de falar em situações conflituosas.
Exemplos
- Quando começaste a insultar o chefe à frente de colegas, foi um caso de 'manhã de açougue: quem mal fala, pior ouve' — acabaste por perder apoio.
- Ela não devia ter espalhado rumores; em situações assim aplica-se o provérbio: quem mal fala, pior ouve.
Variações Sinónimos
- Manhã de açougue: quem mal fala, mal ouve.
- Quem fala mal, ouve pior.
- Quem provoca, recebe pior resposta.
Relacionados
- Quem semeia vento, colhe tempestade.
- Em boca fechada não entra mosca.
- Mais vale medir as palavras do que remediar as consequências.
Contrapontos
- Falar é preciso — às vezes expor um problema é o primeiro passo para resolver.
- Quem dialoga constrói pontes: a comunicação cuidadosa pode evitar respostas piores.
Equivalentes
- inglês
If you can't say anything nice, don't say anything at all. - espanhol
Quien mal habla, mal oye.