Meio-termo é o preferível em tudo

Defende a moderação e o equilíbrio como solução preferível, evitando os extremos em acções, opiniões ou decisões.

Versão neutra

O meio-termo é geralmente preferível, salvo em situações excepcionais.

Quando devo aplicar este provérbio?
Aplicável em decisões quotidianas e negociações onde o equilíbrio evita prejuízos; menos indicado quando é necessária uma acção decisiva contra injustiças ou riscos graves.
O provérbio encoraja passividade?
Nem sempre. Incentiva prudência e equilíbrio, mas pode ser usado indevidamente para justificar inação; é preciso avaliar contexto e consequências.
É o mesmo que compromisso?
Relacionado, mas distinto: compromisso é um acordo entre partes; o meio-termo é uma regra prática de moderação que pode orientar um compromisso.

Usado para aconselhar prudência e moderação em escolhas pessoais, sociais ou profissionais.
Tem tom prescritivo: recomenda evitar posições extremas ou excessos.
Pode aparecer em contextos éticos (virtude do meio), práticos (gestão de recursos) ou sociais (compromisso).
Não é absoluto: em situações de emergência, injustiça grave ou necessidade de mudança estrutural, optar pelo meio-termo pode ser inadequado.

Num conflito entre colegas, procurar uma solução de compromisso é muitas vezes mais eficaz do que insistir em posições extremas.
Na alimentação, a moderação costuma ser mais saudável do que dietas extremas; o meio-termo ajuda a manter hábitos duradouros.
Ao definir um orçamento familiar, equilibrar despesas e poupança evita cortar tudo de forma drástica ou gastar sem reservas.

Em situações de injustiça profunda, o compromisso pode legitimar o erro — é necessário posicionamento firme.
O apelo constante ao meio-termo pode servir para evitar decisões difíceis e perpetuar o status quo.
Algumas questões exigem mudanças radicais; o meio-termo pode ser insuficiente para resolver problemas estruturais.