Menos falar, menos errar.

Conselho de prudência: ao reduzir comentários e intervenções impensadas diminui-se a probabilidade de cometer erros ou causar problemas.

Versão neutra

Falar menos reduz a probabilidade de cometer erros.

Significa que devemos nunca falar?
Não. O provérbio aconselha prudência e reflexão antes de falar, não o silêncio absoluto. É útil equilibrar contenção com a necessidade de comunicar ou defender ideias.
Quando é apropriado aplicar este conselho?
Em situações em que uma resposta impulsiva pode causar erro, conflito ou mal-entendidos — por exemplo, discussões acaloradas, decisões profissionais sem dados completos, ou mensagens escritas precipitadas.
Pode ser usado de forma prejudicial?
Sim. Se usado para calar vozes legítimas ou desencorajar participação, pode perpetuar injustiças ou exclusão. O contexto e a intenção são importantes.

Usa-se para aconselhar alguém a ser mais cauteloso ao falar, especialmente em situações sensíveis ou em público.
Aplicável em contextos profissionais (reuniões, e-mails), pessoais (discussões) e pedagógicos (ensinamento do autocontrolo).
Tem um tom preventivo; não pretende promover silêncio absoluto, mas reflexão antes da comunicação.
Pode ser usado de forma paternalista ou para desencorajar participação — é importante equilibrar com a necessidade de esclarecer e intervir.
Registo: coloquial a neutro; funciona em linguagem informal e em conselhos práticos.

Na reunião, preferi ouvir e só intervir quando tinha a certeza dos dados — menos falar, menos errar.
Quando recebes um e-mail provocador, respira e pensa bem antes de responder: menos falar, menos errar.
O professor disse aos alunos para responderem apenas quando soubessem a resposta; assim evitavam enganos desnecessários.

Quem cala, consente (relacionado, mas com sentido diferente: silêncio como aceitação).
Mais vale o silêncio do que palavras precipitadas.
Refletir antes de agir/falar.

O silêncio excessivo pode impedir a resolução de problemas e a expressão de ideias válidas.
Em contextos de injustiça, calar pode equivaler a cumplicidade; às vezes é necessário falar.
Pessoas tímidas ou marginalizadas podem ser penalizadas se sempre aconselhadas a falar menos.