Do mal, o menos

Escolher a opção que causa o menor dano quando todas as alternativas são desfavoráveis.

Versão neutra

Entre opções prejudiciais, escolhe-se a que causa menos dano.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se enfrenta uma decisão em que todas as opções têm consequências negativas e se pretende justificar a escolha pela que causa menos dano.
É ético usar 'Do mal, o menos' como argumento?
Depende do contexto: pode ser justificável em situações pragmáticas (por exemplo, salvaguardar vidas), mas deve ser usado com cautela porque pode legitimar opções moralmente problemáticas.
Há variações formais do provérbio?
Sim. Formas comuns incluem 'Entre dois males, escolhe-se o menor' ou 'Pelo menor dos males', que são mais explícitas.
Como evitar recorrer sempre ao mal menor?
Procurando soluções alternativas, mitigando riscos, envolvendo mais partes na decisão ou tentando eliminar a causa do problema em vez de escolher entre opções prejudiciais.

Usado quando se confronta com duas ou mais opções negativas e se opta pela menos prejudicial.
Tem registo pragmático e pode aparecer em contextos políticos, médicos, económicos e pessoais.
Pode servir de justificação prática, mas também é sujeito a crítica ética por normalizar decisões que envolvem prejuízo.
Frequentemente usado de forma coloquial e por vezes ironicamente.

Na reunião do conselho tínhamos só duas propostas ruins; decidimos aceitar a que nos penalizava menos — do mal, o menos.
O oncologista explicou que a cirurgia traz riscos, mas é menos gravosa que não intervir: do mal, o menos.
Perante a falha de fornecimento, optámos por uma solução temporária que minimizava perdas — foi o mal menor.

Normalizar decisões pelo 'mal menor' pode perpetuar injustiças em vez de resolver as causas.
Em alguns casos, procurar uma terceira via ou adiar a decisão pode evitar aceitar qualquer mal.
Argumento deontológico: certas ações são inaceitáveis mesmo que sejam 'menos más'.