Muita riqueza, muita pobreza

Muita riqueza, muita pobreza.

Afirma, em termos gerais, a coexistência ou contraste entre abundância de riqueza e grande pobreza — pode apontar para desigualdade social ou para a ideia de que a riqueza material pode coexistir com outros tipos de pobreza.

Versão neutra

Onde existe muita riqueza concentrada, tende a existir também muita pobreza.

Faqs

O que significa exactamente este provérbio?
Significa, genericamente, que a existência de grande riqueza numa sociedade pode coexistir com grande pobreza — é sobretudo uma observação sobre contrastes e desigualdades, podendo também ter leitura moral ou figurada.
Este provérbio implica que a riqueza causa pobreza?
Não necessariamente. O provérbio aponta uma relação de coexistência ou contraste, mas não estabelece causalidade. A relação entre riqueza e pobreza envolve factores económicos, políticos e sociais complexos.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em comentários sociais, análises críticas, crónicas e debates sobre desigualdade. Em contextos pessoais deve usar-se com cuidado para não reduzir discussões complexas a um slogan.
Tem origem conhecida?
Não há origem documentada ou autor conhecido associado a esta formulação; trata-se de uma expressão popular que sintetiza observações sobre desigualdade social.

Notas de uso

Usa-se frequentemente para criticar situações de desigualdade económica: quando há concentração de riqueza numa parte da sociedade, há pobreza noutros estratos.
Também pode ter uso figurado: riqueza material acompanhada de pobreza moral, espiritual ou afectiva.
Registo: neutro a crítico; adequado em análises sociais, crónicas, debates e comentários. Em conversas informais pode soar fatalista.
Não é obrigatório assumir uma causa específica: o provérbio descreve uma constatação ou uma posição crítica, não prova causalidade.

Exemplos

Ao visitar a cidade, ficou chocado com os bairros de luxo junto a bairros de favelas — muita riqueza, muita pobreza, pensei.
Numa discussão sobre políticas fiscais, ela usou o provérbio 'muita riqueza, muita pobreza' para sublinhar a necessidade de redistribuição.
O jornalista concluiu o artigo com: 'muita riqueza, muita pobreza' para enfatizar a disparidade entre os que acumulam e os que ficam sem meios.

Variações Sinónimos

Onde há muita riqueza, há muita miséria.
Muita riqueza, muita miséria.
Riqueza concentrada, pobreza generalizada.

Relacionados

Os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres (observação sobre dinâmica económica)
Nem tudo o que reluz é ouro (contraste entre aparência e realidade)
A justiça social começa pela partilha (sintoma de resposta ao problema)

Contrapontos

A concentração de riqueza não implica necessariamente aumento da pobreza: políticas públicas e investimentos podem reduzir a pobreza.
A riqueza pode gerar emprego e desenvolvimento local, atenuando desigualdades se for bem gerida.
A frase simplifica relações económicas complexas e torna-se insuficiente para análises causais rigorosas.