Muito gasta o que vai e vem, mas mais gasta o que se detém.

Muito gasta o que vai e vem, mas mais gasta o que  ... Muito gasta o que vai e vem, mas mais gasta o que se detém.

A mudança e o movimento implicam despesas, mas a inércia ou permanência pode acarretar perdas ou custos ainda maiores, como oportunidades perdidas ou degradação progressiva.

Versão neutra

Quem vai e vem gasta muito; quem fica, por vezes, gasta ainda mais.

Faqs

  • O provérbio aplica‑se mais a finanças ou a decisões pessoais?
    Aplica‑se a ambos; trata de custos directos e indiretos. Em finanças refere‑se a despesas materiais, em decisões pessoais pode aludir a oportunidades perdidas ou desgaste emocional.
  • Significa que devemos sempre mudar para evitar perdas?
    Não. O provérbio aconselha atenção aos custos da inércia, mas cada caso pede análise de custo/benefício: às vezes permanecer é vantajoso.
  • Como usar este provérbio numa conversa?
    Use‑o para justificar uma mudança difícil mas necessária ou para avisar contra a passividade: por exemplo, ao decidir fechar um projeto pouco rentável.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir sobre os custos ocultos da passividade ou da manutenção de algo que já não é vantajoso.
  • Pode aplicar-se a finanças pessoais, decisões empresariais, relações ou hábitos: às vezes mudar custa, mas não mudar custa mais.
  • Tom neutro; é típico falar-se em contexto de conselho prático ou reflexão sobre custo/benefício.

Exemplos

  • Na empresa, continuar a investir num produto obsoleto custa, mas insistir pode sair mais caro: muito gasta o que vai e vem, mas mais gasta o que se detém.
  • Se manter um carro antigo parado na rua dá problemas e despesas acumuladas; às vezes vendê‑lo (mesmo com custo imediato) evita prejuízos maiores depois.

Variações Sinónimos

  • Muito gasta quem vem e vai, mas mais gasta quem permanece.
  • Quem muda gasta, quem fica perde ainda mais.
  • O barato sai caro (parcialmente relacionado, tema de custos ocultos).

Relacionados

  • O barato sai caro
  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Quem não arrisca não petisca (nalguns contextos de oportunidade)

Contrapontos

  • Nem sempre a mudança é mais económica: em certos casos, replicar deslocações ou trocar frequentemente de fornecedores pode ser mais caro do que manter a situação.
  • Algumas decisões exigem estabilidade para ganhar eficiência; portanto, o provérbio não é uma regra universal, serve de alerta e não de receita fixa.

Equivalentes

  • Inglês
    He who comes and goes spends much, but he who stays may spend even more (paraphrase: sometimes stagnation costs more than change).
  • Espanhol
    Mucho gasta el que va y viene, pero más gasta quien se queda (paráfrasis: a veces la inacción sale más cara que el cambio).
  • Francês
    Beaucoup dépense celui qui va et vient, mais encore plus celui qui reste (paraphrase : parfois l'immobilisme coûte plus que le changement).

Provérbios