Mulher que sabe latim e burra que faz him raras vezes têm bom fim.
Adverte contra a ostentação de saber e o fingimento de erudição, sugerindo que quem finge conhecimento ou tenta impressionar raramente termina bem.
Versão neutra
Quem finge saber ou ostenta conhecimentos sem fundamento raramente tem bom fim.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio?
Significa que a ostentação de saber ou o fingimento de erudição normalmente terminam mal, porque a falta de substância acaba por ser revelada. - É um provérbio misógino?
A fórmula original dirige‑se a 'mulher', o que reflete um traço histórico e pode ser considerado misógino. O sentimento central (crítica ao fingimento) pode ser expresso de forma neutra. - Quando devo usar este provérbio?
Use‑o com cuidado em contextos informais para criticar pretensões vazias. Em ambientes formais ou interculturais é preferível uma versão neutra ou evitá‑lo.
Notas de uso
- Linguagem arcaica e palavreado que pode variar regionalmente (por exemplo, 'him' aparenta ser forma antiga ou corruptela).
- Tradicionalmente usado para criticar pretensões de erudição e comportamentos de exibicionismo intelectual.
- Hoje é considerado potencialmente misógino porque dirige‑se especificamente a mulheres; deve ser usado com cautela ou substituído por versões neutras.
- Aplicável em contextos informais e proverbiais; pouco adequado em registos formais ou académicos.
Exemplos
- Quando ela começou a corrigir tudo e a citar autores de memória só para impressionar, lembrei‑me do provérbio: quem finge saber raras vezes tem bom fim.
- No debate, não adianta usar termos rebuscados sem conteúdo; tal como diz o provérbio em versão neutra, ostentar saber sem fundamento costuma mal acabar.
Variações Sinónimos
- Mulher que sabe latim raras vezes tem bom fim.
- Quem finge sabedoria raramente tem bom fim.
- Fazer‑se de sabichão não dá bom fim.
Relacionados
- As aparências enganam.
- Nem tudo o que reluz é ouro.
- Mais vale saber calar do que falar sem saber.
Contrapontos
- Saber latim (ou qualquer conhecimento erudito) é em si positivo; o provérbio critica o fingimento e a ostentação, não o estudo em si.
- Dirigir‑se especificamente a 'mulher' reflecte um viés histórico; no século XXI evita‑se generalizações de género.
- A educação e a erudição são valorizadas; o alerta é para a incoerência entre aparência e conteúdo.
Equivalentes
- Inglês
Empty vessels make the most noise. (Quem muito faz alarde costuma ter pouco conteúdo.) - Espanhol
El que finge sabiduría, pronto se descubre. (Quem finge saber acaba por ser desmascarado.)