Nada em excesso

Nada em excesso.

Alerta para a moderação: evitar extremos e excessos em actos, hábitos ou sentimentos.

Versão neutra

Evitar excessos; agir com moderação.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para aconselhar moderação em comportamentos, hábitos ou decisões quando o excesso pode causar prejuízo — por exemplo, alimentação, trabalho, consumo ou investimentos.
Significa que nunca se deve fazer nada com intensidade?
Não exactamente. A expressão aconselha equilíbrio; há momentos em que esforço concentrado é útil, mas a advertência é evitar que o excesso se torne habitual ou prejudicial.
Tem origem histórica conhecida?
Sim. Vem do grego antigo «Μηδὲν ἄγαν», uma máxima delfica inscrita no Templo de Apolo em Delfos e usada desde a Antiguidade para promover a temperança.

Aplicável em contextos pessoais (alimentação, trabalho, lazer), sociais (consumo, comportamento) e profissionais (gestão de risco, tomadas de decisão).
Não é um mandamento absoluto: implica avaliar o contexto e o equilíbrio entre custos e benefícios.
Usa-se tanto como conselho prático (evitar exageros) como advertência sobre consequências negativas de excessos.

Na alimentação, nada em excesso: mesmo alimentos saudáveis tornam-se prejudiciais se consumidos sem limite.
No trabalho, nada em excesso — dedicar muitas horas seguidas pode reduzir a produtividade e afectar a saúde.
Ao investir, seguir a máxima 'nada em excesso' significa diversificar e não colocar todo o capital num único activo.
Na prática desportiva, treinar com moderação evita lesões por sobrecarga.

Em situações de emergência ou crise, atitudes extremas e rápidas podem ser necessárias, contrariando a moderação.
Algumas conquistas exigem esforço intenso e temporário; evitar todo o 'excesso' pode inibir ambição ou inovação.
O que é 'excesso' depende do contexto e do indivíduo — a regra pode ser demasiado rígida se aplicada sem discrição.