Não apostes num cavalo só

Não apostes num cavalo só.

Aconselha a evitar concentrar todos os recursos, esforços ou riscos numa única opção; recomenda diversificação para reduzir perdas potenciais.

Versão neutra

Não ponhas tudo numa só aposta / Não coloques todos os recursos numa única opção

Quando devo seguir este conselho?
Quando a perda de uma única opção teria impacto significativo e não podes suportá-la; em situações de incerteza elevada é prudente diversificar.
Significa que nunca devo concentrar recursos?
Não necessariamente. A concentração pode ser racional com informação sólida, tolerância ao risco e potencial de retorno elevado. O provérbio alerta sobretudo para o risco de dependência total.
Como aplicar na prática?
Analisar riscos e consequências, distribuir capital/tempo/forças por várias alternativas, criar planos de contingência e evitar dependência excessiva de um único cliente, investimento ou fornecedor.

Usa-se em contexto financeiro (investimentos), profissional (projetos, clientes) e pessoal (decisões que envolvem risco).
Implica gestão de risco: distribuir recursos para minimizar o impacto de uma falha única.
Não é um veto absoluto à concentração — por vezes uma aposta única é racional quando há informação robusta e capacidade de suportar a perda.

Antes de lançar a empresa, diversificámos os canais de venda: não apostámos num cavalo só para não ficar dependentes de um único mercado.
Na carteira de investimentos, o consultor recomendou não apostar num cavalo só e distribuir o capital por várias classes de ativos.
Quando procurares emprego, não coloques todas as expectativas numa única entrevista; mantém alternativas e candidaturas abertas.

Não ponhas todos os ovos num só cesto
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (relacionado à avaliação de risco vs oportunidade)
Diversificar para reduzir risco

Apostar tudo num único projeto pode ser justificado quando há vantagem competitiva clara e capacidade de recuperar a perda.
Concentração pode gerar retornos mais elevados; a máxima aplica-se sobretudo quando o risco de falha é alto e o custo da perda é intolerável.