Não deixes a ovelha a guardar ao lobo.
Alerta para não confiar a proteção, gestão ou responsabilidade de algo teu a quem pode tirar vantagem ou tem interesses contrários.
Versão neutra
Não deixes uma ovelha sob a guarda do lobo.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer advertir contra confiar bens, responsabilidade ou fiscalização a quem tem interesse em explorá‑los ou em detrimento teu. - O provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo; é uma metáfora que descreve risco e conflito de interesses, mas deve ser usada com cuidado para não acusar injustamente alguém. - Como expressar a ideia de forma mais formal?
Diz‑se, por exemplo: «Evitar atribuir a supervisão a partes com conflito de interesses» ou «garantir independência na fiscalização»."
Notas de uso
- Usa‑se quando se quer avisar sobre conflito de interesses ou risco de exploração por parte de quem gere algo.
- Aplica‑se tanto a situações pessoais (chaves, dinheiro) como profissionais (gestão, fiscalização, contratos).
- Tom formal/informal: adequado em conversas, análises políticas e advertências; em contextos formais pode ser reescrito de forma mais neutra.
- Pode ser acompanhado de recomendações práticas: supervisão, segregação de funções ou escolha de um guardião imparcial.
Exemplos
- Não deixes a ovelha a guardar ao lobo — não confies o orçamento da obra a uma empresa que também o vai executar; pede controlo independente.
- Ao nomear representantes para fiscalizar o sector, lembraram‑se do provérbio: não deixes a ovelha a guardar ao lobo; optaram por uma comissão com membros independentes.
- Ela recusou dar as chaves do armazém ao empregado sem referências: não ia deixar a ovelha a guardar ao lobo.
Variações Sinónimos
- Não metas o lobo a guardar o galinheiro.
- Não ponhas o lobo a cuidar das ovelhas.
- Não confies a guarda a quem tem interesse em tomá‑la.
Relacionados
Contrapontos
- Em alguns casos, quem tem interesse directo pode gerir melhor os recursos, desde que haja fiscalização e incentivos alinhados.
- Nomear alguém com conhecimento especializado pode implicar algum risco, mas a mitigação (contratos, auditorias) pode justificar a escolha.
- O provérbio é preventivo; não é absoluta — contexto, controlos e transparência alteram a análise.
Equivalentes
- Inglês
Don't put the fox in charge of the henhouse. - Espanhol
No dejes la oveja al cuidado del lobo. - Francês
Ne confiez pas les oies au renard.