Não está por muito tempo seguro quem está próximo do perigo

Não está por muito tempo seguro quem está próx ... Não está por muito tempo seguro quem está próximo do perigo

Quem se mantém perto de uma situação perigosa não pode considerar-se verdadeiramente seguro; a proximidade do risco prolonga a insegurança.

Versão neutra

Quem se aproxima do perigo não está seguro.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use-o para advertir alguém sobre a permanência numa situação de risco ou para justificar a tomada de precauções ou o afastamento dessa situação.
  • O provérbio é literal ou metafórico?
    Pode ser ambos: literal quando se refere a perigo físico e metafórico quando aplica a comportamentos, relações ou decisões arriscadas.
  • Contradiz-se com a ideia de tomar riscos para ganhar?
    Não necessariamente. O provérbio sublinha a insegurança da proximidade continuada ao perigo; noutros contextos, aceitar riscos calculados pode ser legítimo, desde que se minimizem as exposições desnecessárias.

Notas de uso

  • Usa-se como advertência para evitar exposição desnecessária a riscos físicos, financeiros ou sociais.
  • Aparece tanto em contextos literais (zonas de conflito, obras, máquinas perigosas) como metafóricos (relações tóxicas, decisões arriscadas).
  • Serve para justificar medidas de afastamento ou precauções adicionais: sair, proteger-se ou reduzir a exposição.

Exemplos

  • Ao continuar a trabalhar naquela estrutura instável, lembraram-lhe: não está por muito tempo seguro quem está próximo do perigo, por isso devia retirar-se até a reparação.
  • Quando entrou no investimento altamente volátil, o consultor advertiu-o: não está por muito tempo seguro quem está próximo do perigo — diversifique ou reduza a exposição.
  • Depois de repetir más decisões na mesma empresa corrupta, percebeu que — mesmo com aparentes vantagens — não está por muito tempo seguro quem está próximo do perigo.

Variações Sinónimos

  • Quem anda perto do fogo, acaba por se queimar.
  • Quem brinca com o perigo arrisca-se a perder-se.
  • Perto do perigo não há descanso.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém
  • Quem anda com lobos, fareja-se a pele

Contrapontos

  • Quem não arrisca não petisca — defende que alguma exposição ao risco é necessária para ganhos e progresso.
  • Sem assumir riscos não se avança — argumento comum em contextos de inovação e empreendedorismo.

Equivalentes

  • Inglês
    He who stays close to danger will not be safe for long.
  • Espanhol
    Quien está cerca del peligro no está seguro por mucho tiempo.
  • Francês
    Celui qui reste près du danger n'est pas en sécurité longtemps.