Não foi morte de homem, nem roubo de igreja.
Minimiza um acontecimento, indicando que não se trata de algo grave nem de um crime sério.
Versão neutra
Não é nada grave; não houve dano sério nem crime.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para tranquilizar ou relativizar um incidente de pouca gravidade, quando se quer indicar que a situação não merece grande preocupação. - É ofensivo dizer isto a alguém preocupado?
Pode ser percebido como insensível ou minimizador se a outra pessoa estiver realmente afetada; convém avaliar o contexto e o grau de preocupação antes de usar. - Qual a origem desta expressão?
Trata‑se de um provérbio popular de origem incerta, recorrente na oralidade portuguesa. A formulação compara o sucedido com acontecimentos extremos (morte, roubo de igreja) para sublinhar que não é sério.
Notas de uso
- Usa‑se para atenuar reacções a contratempos, acidentes leves ou perdas pouco significativas.
- Tem tom coloquial e pode soar paternalista se usado perante alguém que está preocupado.
- A imagem contrasta algo grave (morte ou roubo de igreja) com um evento banal, reforçando a ideia de insignificância.
Exemplos
- Perdemos um dia de trabalho por causa da chuva, mas não foi morte de homem, nem roubo de igreja — recuperamos o tempo amanhã.
- O telemóvel arranhou‑se, ficou feio, mas não foi morte de homem, nem roubo de igreja; posso continuar a usá‑lo.
Variações Sinónimos
- Não foi para tanto.
- Não é o fim do mundo.
- Não foi nada de grave.
- Não vale a pena exagerar.
Relacionados
- Não é o fim do mundo.
- Não foi para tanto.
- Não se faça uma tempestade em copo de água.
Contrapontos
- Mais vale prevenir do que remediar. (usar quando se quer enfatizar precaução)
- Quem brinca com fogo acaba por se queimar. (alerta para consequências sérias)
Equivalentes
- inglês
It's not the end of the world / No harm done. - espanhol
No fue para tanto. - francês
Ce n'est pas la mer à boire. - italiano
Non è la fine del mondo.