Não há companhia tão boa que não se abandone

Mesmo a melhor companhia pode acabar por nos deixar; nada garantidamente permanente nas relações humanas.

Versão neutra

Nenhuma companhia é garantida para sempre; mesmo as melhores podem terminar.

O que significa este provérbio?
Significa que, por muito boa que seja a companhia (um amigo, parceiro, emprego), nada é absolutamente garantido; as pessoas e situações mudam e podem acabar.
É um provérbio pessimista?
Tem uma tonalidade cautelosa ou pessimista, mas também pode ser usado de forma prática para preparar expectativas realistas e incentivar autonomia.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer comentar uma deserção, mudança de circunstâncias ou limitar expectativas sobre fidelidade; também usado para consolar após perdas relacionais ou profissionais.
Devo usar este provérbio para criticar alguém?
Pode ser interpretado como crítica ou desculpa. Se o objetivo for reparar relações, prefira uma abordagem direta em vez de generalizações proverbiais.
Qual é a origem deste dito?
Não há origem conhecida ou registada para esta formulação específica; trata-se de sabedoria popular expressando uma observação social comum.

Expressa uma visão cautelosa ou pessimista sobre a durabilidade das relações e apoios.
Usado para consolar após uma perda, para justificar cautela na confiança ou para explicar desilusões sociais e profissionais.
Tom e contexto importam: em tom irónico serve para criticar fidelidades frágeis; em tom resignado serve para aceitar mudanças inevitáveis.

Depois de a empresa ter fechado, ele lembrava-se: "não há companhia tão boa que não se abandone" quando os colegas deixaram de procurar reunião.
Ao despedir-se do amigo que emigrou, ela murmurou que esta é a vida — não há companhia tão boa que não se abandone — e tentou não fazer planos que dependessem dele.

A amizade prova-se no perigo — sugere que a verdadeira amizade resiste às dificuldades.
Quem tem um amigo tem um tesouro — visão positiva da durabilidade das relações.