Não há homem que possa saber tudo.
Ninguém sabe tudo; todos têm limites no conhecimento, pelo que é sensato ser humilde, aprender e consultar outros.
Versão neutra
Ninguém sabe tudo.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado para lembrar alguém que todos têm lacunas no conhecimento, incentivar perguntas ou justificar a consulta a especialistas; evita-se usá‑lo para menosprezar provas ou competências específicas. - A frase é ofensiva por usar a palavra 'homem'?
A forma histórica usa 'homem' como genérico, mas em contextos contemporâneos e sensíveis ao género é preferível usar a versão neutra: 'Ninguém sabe tudo.' - O provérbio implica que não devemos confiar em especialistas?
Não. O provérbio sublinha limites individuais do saber; reconhecer limites pessoais não invalida a autoridade ou o valor do conhecimento especializado.
Notas de uso
- Expressa humildade intelectual e a ideia de que é razoável pedir ajuda ou informação.
- Usado para moderar expectativas sobre alguém ou para justificar consulta a especialistas.
- Registo: pode ser usado em contextos informais e formais, embora a forma com 'homem' seja arcaica/género-específica em ambientes sensíveis ao género.
- Evitar usar o provérbio para desvalorizar injustamente a competência de especialistas; é mais apropriado para enfatizar limites gerais do conhecimento.
Exemplos
- Quando o jovem investigador ficou inseguro sobre uma técnica, o orientador disse: «Não há homem que possa saber tudo», e mostrou-lhe onde procurar as normas.
- Numa reunião de equipa, o gerente lembrou que ninguém sabe tudo e sugeriu que cada um contribuísse com a sua área de especialidade.
Variações Sinónimos
- Ninguém sabe tudo.
- Não há quem saiba tudo.
- Ninguém pode saber tudo.
- Ninguém nasce ensinado (variação relacionada)
Relacionados
- Ninguém nasce ensinado
- Errare humanum est (errar é humano) — relacionado ao reconhecimento das limitações humanas
- Saber ouvir é metade do saber (valorização da consulta e da aprendizagem)
Contrapontos
- Em domínios muito restritos, um especialista pode dominar praticamente todo o conhecimento relevante dessa área; o provérbio refere-se ao conhecimento total, não à perícia especializada.
- O avanço científico e educativo amplia o que se pode saber; o provérbio lembra limites individuais, não a possibilidade de aprender.
- Usá-lo para desacreditar provas documentadas ou consenso especializado não é justificado.
Equivalentes
- inglês
Nobody knows everything. - espanhol
Nadie lo sabe todo. - francês
Personne ne peut tout savoir. - alemão
Niemand weiß alles.