Homem de juÃzo não diz o que faz, mas nada faz que não possa ser dito.
Aconselha discrição nas palavras e integridade nas ações: uma pessoa prudente não anuncia os seus planos, mas também não age de forma que não consiga justificar.
Versão neutra
Pessoa de juÃzo não diz o que faz, mas nada faz que não possa ser dito.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer aconselhar discrição sobre planos ou acções futuras, ou criticar quem fala demais sem agir com responsabilidade. Adequa-se a situações profissionais, negociações e conselhos pessoais. - Significa que devo manter tudo em segredo?
Não. O provérbio recomenda prudência ao divulgar intenções, mas sublinha que as acções devem ser justificáveis. Transparência necessária (por exemplo, por obrigação legal ou ética) não é incompatÃvel com a máxima. - O uso da palavra «homem» torna o provérbio exclusivo ou sexista?
O termo reflecte uso tradicional da lÃngua; a ideia aplica‑se a qualquer pessoa. Uma versão neutra — «Pessoa de juÃzo...» — evita linguagem de género e é preferÃvel em contextos formais.
Notas de uso
- Usa-se para recomendar prudência ao falar sobre intenções ou projectos, evitando exibicionismo ou informação desnecessária.
- Implica responsabilidade moral: a discrição não é pretexto para atos ilÃcitos ou imorais.
- Aplicável em contextos pessoais, profissionais e diplomáticos, onde revelar planos pode criar riscos ou atrair atenção indevida.
- Serve também como crÃtica a quem é demasiado falador ou a quem age de forma censurável e depois tenta justificar-se.
Exemplos
- Antes de anunciar a estratégia à equipa, o gestor lembrou: «Homem de juÃzo não diz o que faz, mas nada faz que não possa ser dito».
- Ela não partilha os detalhes do projecto nas redes sociais — acredita que quem tem juÃzo não conta os seus feitos, mas também não faz nada de que se envergonhe.
- Numa negociação, a equipa manteve silêncio sobre as ofertas internas para não prejudicar a posição: prudência em vez de alarde.
Variações Sinónimos
- Pessoa de juÃzo não diz o que faz, mas nada faz que não possa ser dito.
- Quem tem juÃzo não anuncia os seus actos, mas também não tem de os esconder.
- Fala pouco quem tem juÃzo; age de modo que possa explicar-se.
Relacionados
- Quem cala, consente.
- Falar é prata, calar é ouro.
- Mais vale um discreto que um orgulhoso.
Contrapontos
- Excesso de segredo pode gerar desconfiança; em algumas situações a transparência evita rumores e promove confiança.
- A máxima não justifica ocultação de ilÃcitos ou comportamentos antiéticos — a integridade exige prestação de contas quando necessário.
- Em equipa, partilhar informação relevante pode ser imprescindÃvel para coordenação; a discrição deve equilibrar-se com a responsabilidade coletiva.
Equivalentes
- inglês
A sensible man does not tell what he does, but he does nothing he could not explain. - espanhol
Hombre de juicio no dice lo que hace, pero no hace nada que no pueda justificarse. - francês
L'homme sensé ne dit pas ce qu'il fait, mais il ne fait rien qu'il ne puisse expliquer.