Não há moço doente, nem velho são.

Não há moço doente, nem velho são.
 ... Não há moço doente, nem velho são.

Generaliza a ideia de que a juventude tende a parecer robusta e a velhice traz fragilidades; usado para comentar diferenças de saúde entre idades ou justificar comportamentos.

Versão neutra

A juventude tende a parecer mais saudável e a velhice costuma vir com mais fragilidades.

Faqs

  • Qual é a ideia central deste provérbio?
    Expressa a percepção tradicional de que a juventude aparenta mais robustez e que a velhice traz maior propensão para doenças ou fragilidades.
  • É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
    Pode ser usado em contextos informais para transmitir a ideia de diferença entre idades, mas convém evitar que reforce estereótipos sobre saúde e idade.
  • Tem origem literária conhecida?
    Não há registo de um autor específico; trata‑se de um provérbio popular de origem oral presente em coletâneas de provérbios portugueses.
  • Como posso substituí‑lo por uma expressão mais neutra?
    Use frases descritivas como «A saúde varia muito com a idade e entre indivíduos» ou «A juventude e a velhice têm desafios de saúde diferentes.»

Notas de uso

  • Registo: popular e coloquial; usado em conversas e textos sobre vida quotidiana.
  • Tom: aforístico — pode ser usado de forma literal ou irónica.
  • Contextos comuns: comentários sobre saúde, comportamento arriscado dos jovens ou aceitação das limitações dos mais velhos.
  • Advertência: contém uma generalização sobre idade que pode reproduzir estereótipos (ageísmo).

Exemplos

  • Quando o rapaz se pôs a correr sem protecções, o pai suspirou e disse: «Não há moço doente, nem velho são», a lamentar que os jovens se arriscam sem temer as consequências.
  • Ao falar da mãe, que já tem várias queixas, a filha comentou: «Infelizmente é verdade: não há moço doente, nem velho são», referindo‑se às limitações que a idade traz.
  • Uso irónico: «Claro que vais saltar da prancha outra vez — não há moço doente, nem velho são —, até que um dia as coisas correm mal.»

Variações Sinónimos

  • Não há jovem doente, nem velho são.
  • Moço sem doença não há, velho são não há.
  • Juventude robusta, velhice delicada.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • Quem nasce para tombar, não morre de pé (variação sobre destino e fragilidade).
  • A velhice é um guisado de mil temperos (observação sobre a complexidade da idade).

Contrapontos

  • Muitos idosos hoje apresentam boa saúde e qualidade de vida graças à medicina preventiva e a estilos de vida saudáveis.
  • Existem jovens com doenças crónicas; a saúde não depende só da idade.
  • Generalizações sobre idade ocultam variações individuais e podem reforçar discriminações.

Equivalentes

  • inglês
    There's no healthy old man, nor a sick young one (proverbial sentiment).
  • espanhol
    No hay mozo enfermo ni viejo sano.
  • francês
    Il n'y a pas de jeune malade ni de vieillard sain (sentiment proverbial).