Não há morte sem achaque.
Expressa a ideia de que a morte costuma ser precedida por algum problema de saúde ou achaque, indicando que raramente é totalmente súbita.
Versão neutra
Raramente alguém morre sem ter apresentado antes algum problema de saúde.
Faqs
- O que significa este provérbio em linguagem simples?
Significa que, na maioria dos casos, a morte é precedida por algum problema de saúde ou fragilidade; sugere que raramente é totalmente inesperada. - Posso usar este provérbio quando alguém morre subitamente?
Deve-se ter cuidado: o provérbio pode ser inadequado perante mortes verdadeiramente súbitas (acidentes, paragem cardíaca sem sinais) e pode magoar familiares. - Este provérbio é fatalista ou útil?
Pode ser interpretado como fatalista, mas também funciona como lembrete da importância de vigiar a saúde; o tom depende do contexto e da intenção. - Tem origem histórica conhecida?
Não existe autor ou data claramente atribuídos; trata‑se de um ditado popular difundido oralmente em regiões de língua portuguesa.
Notas de uso
- Usa-se para justificar ou explicar que uma morte foi precedida por sinais de doença ou fragilidade.
- Pode ter tom consolador (para familiares) ou fatalista, dependendo do contexto.
- Não deve ser usado para culpar vítimas de mortes súbitas ou para ignorar causas externas como acidentes.
- É mais comum em registos orais e em conversas informais do que em textos literários formais.
Exemplos
- Após semanas de debilidade, a família dizia que não se surpreendia: não há morte sem achaque.
- Quando questionados sobre a causa, os médicos recordaram que muitas vezes a morte é precedida por sintomas — ‘não há morte sem achaque’ disseram com prudência.
Variações Sinónimos
- Não há morte sem doença
- Não se morre sem moléstia
- Toda morte tem um antecedente
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar (relacionado à atenção à saúde)
- Quem não tem saúde não tem tudo (sobre a importância da saúde)
- A doença é metade do tratamento (sobre a relação entre sintomas e cuidados)
Contrapontos
- Há mortes súbitas sem antecedentes aparentes, como acidentes ou paragem cardíaca repentina.
- Nem sempre existem sinais claros antes do óbito; usar o provérbio como regra absoluta pode ser enganador.
- A fórmula pode ser interpretada como insensível se utilizada para minimizar a perda de alguém que morreu subitamente.
Equivalentes
- inglês
There is rarely a death without prior ailment / Death seldom comes without warning - espanhol
No hay muerte sin achaque / Rara vez la muerte llega sin enfermedad previa - francês
Il est rare que la mort survienne sans maladie préalable