Não há morte rica nem casamento pobre.
Afirma que a morte nivela as pessoas quanto à riqueza e que o casamento não se reduz apenas a considerações materiais — a interpretação exacta varia com o contexto.
Versão neutra
A morte acaba por anular as diferenças de riqueza entre as pessoas; o casamento não deve ser avaliado apenas por critérios económicos.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que a morte nivela as diferenças materiais entre as pessoas e que o casamento não deve ser avaliado apenas pelo dinheiro — embora haja várias interpretações possíveis. - Posso usar este provérbio em conversas formais?
É mais apropriado em registo informal ou em textos de reflexão. Em contextos formais, prefira linguagem mais directa e explicativa. - É ofensivo dizer isto a alguém recentemente casado ou enlutado?
Depende do tom: usado insensivelmente pode magoar. Em situações sensíveis (luto, casamento íntimo) é melhor escolher palavras mais empáticas. - Tem origem conhecida?
Não há fonte documentada clara para este provérbio; pertence ao repertório da sabedoria popular.
Notas de uso
- Usa-se para sublinhar que a morte é um igualador social: ninguém leva a riqueza consigo.
- Também pode enfatizar que o valor do casamento não se mede só por bens materiais ou que o casamento implica custos e responsabilidades inevitáveis.
- Tomar em conta o contexto: pode ter tom filosófico, consolador ou ironicamente crítico (quando se fala do custo dos casamentos).
- Registo: coloquial e proverbial; adequado em conversas informais, textos de reflexão ou citações populares.
Exemplos
- Quando discutíamos a herança, Maria lembrou: «Não há morte rica nem casamento pobre», para sublinhar que o dinheiro acaba por perder importância perante a vida familiar.
- Depois de ver os gastos excessivos do casamento, o tio comentou com ironia: «Não há morte rica nem casamento pobre», criticando a obrigação social de festas dispendiosas.
Variações Sinónimos
- Não existe morte rica nem casamento pobre.
- A morte não distingue ricos; o casamento não se mede por ouro.
- A morte é igual para todos; o casamento é riqueza do coração.
Relacionados
- A morte é a grande igualadora.
- Casar por dinheiro é má escolha.
- Valorizar as coisas simples da vida.
Contrapontos
- Em termos legais e práticos, a riqueza pode ser transmitida (heranças, testamentos), logo a morte não elimina totalmente as diferenças económicas.
- O casamento pode ter consequências económicas óbvias (partilha de bens, pensões, custos da cerimónia), pelo que nem sempre se pode separar do factor financeiro.
- Algumas leituras do provérbio romantizam o casamento ao ignorar desigualdades reais e possíveis abusos económicos entre cônjuges.
Equivalentes
- inglês
Death is the great equalizer; marriage is not just about money. - espanhol
No hay muerte rica ni matrimonio pobre. - francês
La mort est un grand égaliseur ; le mariage ne se mesure pas à l'argent.