Não há mulher sem graça, nem festa sem cachaça.

Não há mulher sem graça, nem festa sem cachaça ... Não há mulher sem graça, nem festa sem cachaça.

Sugere, de forma coloquial, que a presença feminina e a ingestão de álcool contribuem para a animação de uma festa; funciona como comentário sobre convívio social.

Versão neutra

Não há festa sem boa companhia, nem convívio sem animação.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Expressa, de forma coloquial, que a presença feminina e o álcool costumam tornar um encontro mais animado; é um comentário sobre convívio social, muitas vezes usado em tom de brincadeira.
  • É ofensivo usar este provérbio?
    Pode ser; muitas pessoas consideram-no sexista por objectificar as mulheres e problemático por normalizar o consumo de álcool. É preferível evitar em contextos formais e junto de pessoas que possam sentir-se ofendidas.
  • De onde vem a palavra "cachaça"?
    Cachaça é um destilado tradicional do Brasil feito a partir do sumo de cana-de-açúcar fermentado. Em Portugal, termos equivalentes são "aguardente" ou "pinga".
  • Como posso dizer algo semelhante sem ofender?
    Use versões neutras que valorizem a companhia e a animação, por exemplo: «Não há festa sem boa companhia, nem convívio sem alegria.»

Notas de uso

  • Uso informal e coloquial, frequentemente humorístico entre conhecidos.
  • Conteúdo estereotipado: reduz mulheres a papel de adorno e normaliza o recurso ao álcool como condição para divertimento.
  • Em contextos formais ou profissionais é aconselhável evitar, devido ao risco de ofensa e à conotação sexista.
  • A palavra "cachaça" é específica do Brasil; em Portugal o termo equivalente mais comum seria "aguardente" ou "pinga".
  • Ao aplicar o provérbio, tenha em conta questões de consentimento e de saúde pública associadas ao consumo de álcool.

Exemplos

  • Diziam no almoço, em jeito de brincadeira: «Não há mulher sem graça, nem festa sem cachaça», mas alguns na mesa acharam o comentário antiquado e desconfortável.
  • Numa roda de amigos, ele soltou a expressão para justificar a compra de bebidas; ela respondeu com a versão neutra: «Não há festa sem boa companhia, nem convívio sem animação.»
  • Em contexto académico, o provérbio foi citado para abrir um debate sobre estereótipos de género e normas sociais relacionadas com o álcool.

Variações Sinónimos

  • Não há festa sem cachaça/pinga/aguardente.
  • Onde há festa, há bebida.
  • Não há festa sem comes nem bebes.
  • Não há mulher sem graça, nem festa sem pinga (variante regional).

Relacionados

  • Não há festa sem comes nem bebes.
  • Quem bebe esquece (dito popular sobre consumo).
  • Provérbios sobre festas e convívio social (tema cultural).

Contrapontos

  • Reduzir a mulher a um elemento de decoração perpetua estereótipos de género.
  • Associar festa obrigatoriamente ao consumo de álcool ignora quem não bebe por razões de saúde, religião ou escolha pessoal.
  • Uso em público pode ser interpretado como falta de sensibilidade face a problemas ligados ao álcool e à igualdade de género.
  • A ideia de que a presença feminina "traz graça" pressupõe expectativas sociais e papéis tradicionais que nem todos partilham.

Equivalentes

  • inglês
    There's no party without booze (and no woman without charm) — colloquial, not literal.
  • espanhol
    No hay fiesta sin alcohol, ni mujer sin encanto (variante coloquial).