Não há vício sem o seu suplício

Todo comportamento indulgente ou hábito pernicioso acarreta consequências negativas; o vício traz o seu próprio castigo.

Versão neutra

Todo vício tem consequências.

Qual é o sentido principal deste provérbio?
Significa que os hábitos ou condutas prejudiciais tendem a provocar consequências negativas — físicas, morais ou sociais.
Quando devo usar este provérbio?
Quando se pretende advertir sobre riscos de comportamentos repetitivos ou falar das consequências previsíveis de um mau hábito.
Este provérbio tem origem conhecida?
Não existe fonte precisa atribuída; trata-se de sabedoria popular expressa em várias línguas com fórmulas semelhantes.
É apropriado usar este provérbio para falar de dependências?
Pode ser usado para alertar, mas convém evitar estigmatizar; em contextos clínicos é preferível uma linguagem mais empática e informativa.

Registo: pode ser usado em contextos formais e informais; tem tom moralizador.
Uso: adequado para advertir sobre os riscos de hábitos prejudiciais (álcool, jogo, tabaco, etc.).
Cuidado: evita generalizações; nem todo comportamento com custos sociais imediatos é tratado como 'vício'.
Tom contemporâneo: útil em conversas sobre saúde pública, finanças pessoais e educação.

Depois de anos de jogo compulsivo perdeu a casa e os amigos — provou que não há vício sem o seu suplício.
A negligência com a saúde levou-a a problemas crónicos; é um caso claro de que todo vício tem consequências.
Ele fumava desde novo e, quando a doença apareceu, percebeu que o hábito trazia o seu suplício.

Nem todo hábito leviano acarreta um suplício imediato; algumas consequências são lentas ou invisíveis.
A ideia pode culpabilizar pessoas com dependências médicas ou psicológicas, que necessitam de apoio mais do que reprovação.