Não hajas dó de quem tem muito

Não hajas dó de quem tem muito.
 ... Não hajas dó de quem tem muito.

Expressa a ideia de que não se deve sentir pena ou dar assistência a quem já dispõe de abundância; a compaixão deve orientar-se para os mais necessitados.

Versão neutra

Não tenhas pena de quem tem muito

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que não se deve desperdiçar compaixão ou recursos em pessoas que já possuem abundância; privilegia-se a ajuda aos mais necessitados.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Use-o ao discutir prioridades na distribuição de apoio, em debates sobre justiça social ou quando se quer enfatizar que a ajuda deve ir para quem tem menos.
  • É um provérbio ofensivo?
    Pode ser percebido como insensível se dito sem contexto, porque generaliza sobre as necessidades dos mais afluentes. Recomenda-se cautela e clareza sobre a intenção.
  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem não é conhecida com precisão; trata-se de uma formulação popular que reflete atitudes pragmáticas sobre caridade e distribuição de recursos.

Notas de uso

  • Geralmente usado em contextos de distribuição de recursos ou de discussão sobre prioridades na ajuda.
  • Tem um tom pragmático e, por vezes, severo — pode ser interpretado como insensível se aplicado sem consideração.
  • Utilizado tanto em conversas informais como em argumentos sobre políticas sociais e caridade.
  • Não implica necessariamente hostilidade para com os ricos; muitas vezes sublinha a necessidade de focalizar a ajuda.

Exemplos

  • Ao organizar a recolha de alimentos para as famílias mais carenciadas, o coordenador disse: 'Não hajas dó de quem tem muito; concentremo-nos nos que realmente precisam'.
  • Quando a câmara avaliava pedidos de apoio, a vereador afirmou: 'Não hajas dó de quem tem muito — as prioridades são os sem-abrigo e os desempregados'.

Variações Sinónimos

  • Não tenhas pena de quem tem muito
  • Não tenha dó de quem tem muito
  • Não ter dó de quem tem muito
  • Não chores por quem tem muito

Relacionados

  • Mais vale dar a quem precisa do que a quem já tem
  • A caridade começa em casa
  • Mais vale ajudar os pobres do que mimar os ricos
  • Dar prioridade aos mais necessitados

Contrapontos

  • A riqueza não anula todas as dificuldades pessoais; pessoas ricas também podem ter necessidades não financeiras.
  • Uma abordagem estrita pode ignorar desigualdades estruturais ou necessidades ocultas (saúde mental, dívidas, privação relativa).
  • A compaixão universal argumenta que a ajuda não deve depender apenas da avaliação externa da posse material.
  • Em política pública, pode ser necessário intervir junto de sectores economicamente mais fortes por razões sociais mais amplas.

Equivalentes

  • inglês
    Don't pity the rich
  • espanhol
    No tengas lástima de quien tiene mucho
  • francês
    Ne plains pas celui qui a beaucoup
  • italiano
    Non avere pietà di chi ha molto
  • alemão
    Bemitleide nicht den, der viel hat