Não julgue ninguém por seus parentes

Não julgue ninguém por seus parentes.
Provérbios Chineses

Não se deve atribuir a uma pessoa culpas, qualidades ou defeitos com base nas acções, reputação ou origem da sua família.

Versão neutra

Não julgue uma pessoa pelos seus familiares.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o quando quiser desencorajar julgamentos ou preconceitos baseados na família de alguém e lembrar que cada pessoa deve ser avaliada pelos seus próprios actos.
Significa que a família nunca importa?
Não. O provérbio advoga contra julgamentos automáticos por associação. Em certas situações — legais, de segurança ou de risco profissional — a relação familiar pode ser relevante e investigada.
Como responder a alguém que traz o historial familiar para justificar uma opinião?
Aponte que julgamentos por associação podem ser injustos e peça exemplos concretos do comportamento da própria pessoa; proponha avaliar evidências diretas em vez de generalizações.

Usado para desaprovar preconceito ou julgamentos por associação familiar.
Registo: neutro; apropriado em conversas morais, sociais ou profissionais.
Sugere avaliar cada indivíduo pelos seus próprios actos e carácter.
Não é uma regra legal absoluta: em contextos jurídicos ou quando há evidências de conivência, a relação familiar pode ser relevante.
Útil para combater estereótipos (por exemplo, prejudicar empregabilidade ou relações pessoais devido à família).

Mesmo que o irmão dela tenha cometido crimes, isso não nos dá motivo para julgar o seu carácter — não julgue ninguém por seus parentes.
Durante a entrevista disse ao responsável que não devia ser penalizado pelo passado da família; cada candidato deve ser avaliado individualmente.
Quando se fala de reputações locais, é comum ouvir este provérbio a lembrar que não se pode responsabilizar alguém pelos actos dos seus parentes.

Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és (relacionado por associação, mas com sentido distinto)
O fruto não cai longe da árvore (indica semelhança entre pais e filhos, quase oposto)
Cada qual responde pelos seus actos (princípio de responsabilidade individual)

Em contextos legais ou administrativos, a participação ou conluio entre familiares pode ser relevante como prova.
Em avaliação de risco (ex.: laços familiares em negócios ou nepotismo) a origem pode influenciar decisões práticas.
Herança de comportamentos e valores: a família pode moldar hábitos e atitudes, pelo que conhecer o contexto familiar pode ser útil, sem que isso justifique julgamentos sumários.