Não proves amigo em coisa de interesse

Não proves amigo em coisa de interesse.
 ... Não proves amigo em coisa de interesse.

Não ponhas à prova a amizade usando interesses pessoais; não avalies alguém só pelo que te pode dar.

Versão neutra

Não ponhas à prova um amigo por interesse pessoal.

Faqs

  • O que quer dizer exactamente este provérbio?
    Significa que não se deve avaliar ou testar uma amizade com base em benefícios pessoais: amisades fundadas apenas em interesse são instáveis.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao advertir alguém que está a explorar ou a considerar explorar uma relação por ganho pessoal, ou ao criticar favoritismos motivados por vantagem.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Pode ser interpretado como acusação de comportamento interesseiro. Use-o com cautela e apenas quando houver contexto claro, preferindo linguagem mais directa e explicativa em situações delicadas.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir contra medir amizades segundo benefícios materiais ou utilitários.
  • Tem tom advertivo e moralizante; aparece em conversas sobre favores, negócios ou relacionamentos com conflito de interesses.
  • Não é uma regra jurídica, mas um conselho ético: recorda que laços baseados apenas em vantagem são frágeis.
  • Pode ser usado tanto para prevenir alguém de aproveitar-se de outrem como para criticar atitudes interessadas.

Exemplos

  • Quando a Maria pediu dinheiro só porque sabia que eu tinha, lembrei-lhe: 'Não proves amigo em coisa de interesse.'
  • Numa negociação, o chefe favoreceu o companheiro que lhe dava comissões — os colegas recordaram: 'Não proves amigo em coisa de interesse.'
  • Antes de confiar só porque alguém te faz favores, pensa bem: não proves amigo em coisa de interesse.

Variações Sinónimos

  • Não proves amigo por interesse
  • Não ponhas à prova um amigo por interesse
  • Amigo por interesse não é amigo
  • Não avalies a amizade pelo proveito

Relacionados

  • Amigo por interesse não é amigo (variante)
  • Amigo de ocasião (expressão relacionada)
  • Quem compra amigos não tem amigos (provérbio relacionado sobre falsas amizades)

Contrapontos

  • Nem toda relação com componente de interesse é necessariamente falsa; interesses legítimos (familiares, profissionais) coexistem com afeto.
  • Pedir ou receber favores não prova sempre interesse: pode haver reciprocidade e solidariedade genuína.
  • Em situações práticas (negócios, política), avaliar utilidade de contactos é normal; aconselhamento ético exige equilíbrio.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't judge a friend by what they can do for you.
  • Espanhol
    No pruebes al amigo por interés.
  • Francês
    Ne juge pas un ami selon son utilité.
  • Alemão
    Prüfe einen Freund nicht an seinem Nutzen.