Não sou bengala de cego, que vai para onde se puxa.
Recusa ser conduzido ou manipulado por outra pessoa; não aceitar seguir ordens ou vontades alheias sem autonomia.
Versão neutra
Não me deixo conduzir ou manipular por outra pessoa.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa recusar ser conduzido, manipulado ou utilizado por outra pessoa; afirmar autonomia e independência de decisão. - Quando é apropriado usá-lo?
Em situações informais em que se pretende rejeitar ser controlado ou pressionado. Evite usá-lo em contextos muito formais ou diplomáticos. - É uma expressão ofensiva?
Tem tom assertivo e pode ser percebida como confrontacional. Não é necessariamente insultuosa, mas pode magoar se dirigida de forma agressiva. - Existe uma versão mais suave para contextos formais?
Sim. Pode dizer-se, por exemplo, «Prefiro tomar a minha própria decisão» ou «Não posso seguir isso sem mais informação».
Notas de uso
- Expressão coloquial e assertiva usada para afirmar independência ou recusar submissão/controle.
- Tom pode ser confrontacional — adequado em contexto informal; em contextos formais é preferível uma formulação mais diplomática.
- Pode ser usada por alguém que rejeita ser instrumentalizado em relações pessoais, profissionais ou políticas.
- Forma reduzida também comum: "Não sou bengala de cego."
Exemplos
- Quando o chefe tentou forçar-me a mudar o relatório sem razões técnicas, respondi: «Não sou bengala de cego, que vai para onde se puxa».
- Numa discussão sobre a campanha, disse claramente que não seguiria ordens cegamente: «Não sou bengala de cego.»
Variações Sinónimos
- Não sou bengala de cego
- Não sou marioneta
- Não sou fantoche
- Não vou ser levado à força
- Não me deixo puxar
Relacionados
- Cada um puxa a brasa à sua sardinha (cada um defende os seus interesses)
- Quem não tem cão, caça com gato (arranjar solução por necessidade)
- Cada macaco no seu galho (cada um na sua função/autonomia)
Contrapontos
- Nem sempre é negativo aceitar orientação ou conselho; em algumas situações seguir a liderança de quem sabe é prudente.
- Provérbios que valorizam adaptação ou aceitação podem justificar seguir outro: «Quem não tem cão, caça com gato».
- Em contextos hierárquicos (por exemplo em segurança ou emergência) obedecer a instruções pode ser obrigatório e sensato.
Equivalentes
- inglês
I'm not a blind man's cane / I'm not anyone's puppet (não vou ser levado à força) - espanhol
No soy la muleta del ciego / No soy un títere - francês
Je ne suis pas la canne d'un aveugle / Je ne suis pas un pantin