Não te alegres com meu doilo, que quando o meu for velho, o teu será *

Não te alegres com meu doilo, que quando o meu fo ... Não te alegres com meu doilo, que quando o meu for velho, o teu será novo.

Advertência para não se alegrar com a desgraça alheia, porque a sorte ou o infortúnio podem mudar e afetar-te mais tarde.

Versão neutra

Não te alegres com a desgraça alheia; quando a minha acabar, a tua pode começar.

Faqs

  • O que significa 'doilo' neste provérbio?
    'Doilo' é uma forma arcaica ou regional que equivale a 'azar', 'infortúnio' ou 'desgraça'.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se pretende advertir alguém contra o prazer com o sofrimento alheio ou para promover empatia e humildade.
  • Este provérbio tem tom moralizante?
    Sim; expressa uma advertência ética sobre a atitude face ao infortúnio dos outros e as possíveis consequências recíprocas.

Notas de uso

  • Linguagem tradicional; 'doilo' é palavra arcaica/regional equivalente a 'azar' ou 'desgraça'.
  • Usa-se em contextos onde se critica a satisfação pela má sorte de outrem (gozo, schadenfreude).
  • Tom moralizante; apropriado em conversas sobre empatia, humildade e reciprocidade.
  • Registo: informal a neutro. Pode soar proverbial ou antiquado em formas originais.

Exemplos

  • No escritório, o colega que riu do meu erro ouviu depois que também cometeu uma falha — lembrei‑lhe: 'Não te alegres com a desgraça alheia'.
  • Ao ver o vizinho ter um azar com o carro, o mecânico recordou‑lhe o provérbio: 'Não te alegres com o doilo de outro; isso pode acontecer-te amanhã.'

Variações Sinónimos

  • Não te alegres com a desgraça alheia.
  • Não te regozijes com o infortúnio dos outros.
  • Não te glories do mal alheio.

Relacionados

  • Quem ri por último ri melhor (variações sobre expectativa e reciprocidade).
  • A sorte dá voltas.
  • Cada um colhe o que semeia (noção de justiça/retorno).

Contrapontos

  • Há situações em que alertar para um risco público exige franqueza, não indulgência — distinguir entre regozijo e aviso.
  • Em contextos competitivos, a reação inicial a um revés alheio pode ser instrumental (não necessariamente malicioso).

Equivalentes

  • inglês
    Don't rejoice in my misfortune; you never know when yours will come.
  • espanhol
    No te alegres de la desgracia ajena; cuando la mía pase, la tuya puede llegar.
  • francês
    Ne te réjouis pas du malheur d'autrui; le tien peut bien arriver ensuite.